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Febre amarela pode estar ligada à tragédia de Mariana

Casos da doença foram registrados em cidades alvos da tragédia

18 jan 2018 - 10h11
(atualizado às 12h28)
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Ruínas em Bento Rodrigues, distrito de Mariana, dois anos após a tragédia do rompimento da Barragem de Fundão, da mineradora Samarco
Ruínas em Bento Rodrigues, distrito de Mariana, dois anos após a tragédia do rompimento da Barragem de Fundão, da mineradora Samarco
Foto: Agência Brasil

O rompimento da barragem da mineradora Samarco, em Mariana, Minas Gerais, pode ser um dos fatores que levaram ao surto de febre amarela pela região sudeste do Brasil. O acidente ocorreu em 5 de novembro de 2015 e, de acordo com biólogos da Fiocruz, alguns casos de contágio de febre amarela foram registrados nas mesmas áreas do desastre ambiental.

Foram encontrados macacos mortos na região próxima à cidade de Colatina, no Espírito Santo, também afetada pela barragem de Mariana. Os episódios deste ano se assemelham ao surto de 2009, no Rio Grande do Sul. Ambos são de febre amarela silvestre - cujo ciclo se mantém na floresta-. No entanto, com casos de degradação ambiental, os animais se aproximam mais do homem e aumentam os riscos de contaminação nas áreas urbanas.

Desde janeiro de 2017, o governo brasileiro admite que o desastre de Mariana possa ter alguma ligação com o surto de febre amarela.

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