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Cesárea de emergência aumenta chances de aborto na gravidez seguinte

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<p>Segundo médicos, a falta de sangue no útero é a causa do problema</p>
Segundo médicos, a falta de sangue no útero é a causa do problema
Foto: Getty Images

As mulheres que passam por cesarianas de emergência têm mais chances de sofrer um aborto ou perder o bebê durante o parto na próxima gravidez. As informações são do Daily Mail.

Um estudo da Universidade Colle Cork, na Irlanda, concluiu que nos casos de partos com cirurgia de emergências, as grávidas têm 12% mais chances de terem problemas futuros do que aquelas que passam por partos naturais ou mesmo pelos outros dois tipos de cesarianas - aquelas agendadas pelas mães ou pelos médicos.

Segundo os especialistas, esta operação de emergência pode prejudicar o fornecimento de sangue no útero, por isso as mulheres precisam estar cientes dos riscos. Além disso, as mulheres que passam por cesariana tendem a esperar mais tempo para ter o segundo filho do que aquelas que têm parto natural.

Aquelas que passaram pela experiência, acham mais difícil engravidarem novamente e os pesquisadores também concluíram que as cirurgias de emergência acontecem com maior frequência entre as mulheres mais velhas e que decidem ter menos filhos. Em geral, depois de passarem pelo parto de emergência, elas são aconselhadas a esperarem algum tempo para a próxima gravidez.

Na Grã-Bretanha, 1/4 dos bebês nascem por meio de cesáreas de emergência e, este alto número, está ligado a uma geração que quer evitar a dor a qualquer custo e também nos casos de mães com idade avançada. 

Responsável pelo estudo, Siobhan O'Neill usou dados de 30 anos de mais de 800 mil mães para comparar dados sobre o nascimento natural e o feito por meio de cirurgia. De acordo com o especialista, o risco é "muito pequeno" e que os resultados não devem causar muita preocupação nas futuras mães. Famosas como Kate Winslet, Amanda Holden e Kirstie Allsopp passaram por isso. 

Médicos explicam que o motivo de ter mais chances de sofrer aborto não é por causa da cirurgia em si, mas devido a outros problemas médicos envolvidos. Dra. Geeta Nargund, especialista em fertilidade, afirma que podem ficar feridas mal curadas no útero o que causa maior dificuldade em engravidar e também mais chances em sofrer aborto antes ou durante o parto. 

Fonte: Terra
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