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Confira 10 motivos para congelar os óvulos antes dos 35 anos

18 jun 2012 - 08h48
(atualizado em 13/8/2018 às 09h42)
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O congelamento dos óvulos é uma estratégia cada vez mais utilizada pelos especialistas para garantir a fertilidade das mulheres. Mas, em que casos pode ser necessário realizar esse procedimento?

Para responder essa pergunta, o Terra listou 10 cenários em que essa técnica pode ser uma solução, de acordo com o ginecologista e diretor da clínica de reprodução assistida Origen, Marcello Valle, do Rio de Janeiro. O ideal é que a mulher se preocupe com isso antes dos 35 anos.

O parceiro ideal

Não é simples achar alguém que compartilhe dos seus sonhos pessoais e profissionais e que, de quebra, queira construir uma família. Por isso, como o fator idade pesa muito na fertilidade feminina, mulheres que querem ter filhos, mas ainda não encontraram o homem ideal, podem pensar em congelar seus óvulos.

O congelamento não é garantia de fertilidade, assim como as técnicas de reprodução assistida não dão resultados positivos em todos os casos, mas é uma segurança para o futuro. "Uma fertilização in vitro, em mulheres com idade abaixo de 35 anos oferece, em média, 50% de chances de sucesso em cada tentativa. Já aos 40 anos, essa taxa cai para 30% e, aos 42, as chances de gravidez são de 20%", esclarece Marcello.

Cistos nos ovários

Os cistos nos ovários se desenvolvem depois do período fértil. São basicamente óvulos ou folículos (uma espécie da cápsula que abriga o óvulo antes da ovulação) que não maturaram. Como eles continuam no corpo, mesmo depois de ter passado o período ovulatório, acabam se tornando cistos.

Em alguns casos mais graves, esses cistos precisam ser retirados por meio de uma cirurgia. O processo pode afetar a reserva ovariana da mulher ou até acabar com ela (algumas mulheres precisam tirar o ovário inteiro por conta dos cistos). Por isso, este também pode ser um motivo para fazer o congelamento dos óvulos.

Câncer

Apesar de terem evoluído, os tratamentos para o combate ao câncer ainda não são perfeitos. Eles têm apresentado uma boa taxa de cura da doença, mas deixam sequelas. Uma delas é a infertilidade. Na maioria dos casos, a medicação ou a cirurgia acabam tirando a possibilidade de ter filhos.

A quimioterapia, a radioterapia e alguns tipos de cirurgias eliminam toda a reserva ovariana da mulher. Se a paciente tem o sonho de se tornar mãe, o ideal é que ela faça o congelamento dos óvulos antes de iniciar o tratamento.

Propensão à menopausa precoce

Algumas mulheres estão mais propensas a ter um problema de menopausa precoce. A explicação para o fenômeno é, na maioria das vezes, a hereditariedade. "É um fenômeno raro, mas acontece. A mulher que tem um histórico desses na família deve solicitar ao ginecologista um exame para avaliar sua reserva ovariana", explica Marcello. "Se o teste apontar que a reserva dela está baixa, ela pode optar pelo congelamento", sugere.

Artrite reumatoide

A artrite reumatoide é uma inflamação crônica que afeta as articulações e alguns órgãos internos, como pulmões, coração e rins. A doença não prejudica a fertilidade, mas o tratamento, sim.

Segundo o ginecologista, uma das medicações utilizadas é feita à base de quimioterápicos. A medicação pode mexer com a reserva ovariana da mulher.

Planejamento profissional

Carreira é um quesito que conta na hora de tomar a decisão de ter um filho. Não é fácil conciliar trabalho, estudos de aperfeiçoamento acadêmico, dedicação em um projeto profissional e filhos. Por isso, muitas mulheres acabam optando por engravidar mais tarde. Como o risco de insucesso aumenta com a idade, o congelamento pode fazer com que ela possa esperar mais, sem o medo de não conseguir engravidar.

Quero ter mais filhos

Como os filhos vêm chegando cada vez mais tarde, é comum que as mulheres na faixa dos 33 anos deem à luz seu primeiro bebê. Para garantir a possibilidade de novas gestações, a mãe de primeira viagem pode congelar seus óvulos e, se decidir engravidar novamente, poderá tentar com o material criopreservado.

Endrometriose

A endometriose é uma doença caracterizada por focos de endométrio (parede que reveste o útero) em locais onde não deveriam estar, como trompas, ovários, intestinos, bexiga e até pulmões.

Nos casos mais graves de endometriose nos ovários, a mulher precisa fazer uma cirurgia para retirar os cistos que a doença forma no órgão. O processo pode prejudicar a reserva ovariana da paciente. Por isso, o congelamento do material genético pode ser mais uma garantia para o futuro.

Segundo relacionamento

Às vezes, por incompatibilidade de objetivos, um casal acaba se separando sem chegar a ter filhos. Para uma mulher que sonha com um novo amor e com a maternidade, o congelamento de óvulos pode ajudá-la a engravidar no futuro. E, então, formar uma família.

Reprodução independente

Congelar os óvulos pode ser uma opção para mulheres que decidiram não entrar em um relacionamento, mas que têm o sonho de serem mães no futuro. Fazer o procedimento antes dos 35 anos representa uma diferença substancial na qualidade dos óvulos que serão preservados.

Fonte: Cross Content
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