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Homem inala limpador de computador por anos para 'ficar chapado' e tem doença rara que faz mãos crescerem

Ele foi diagnosticado como um caso de fluorose esquelética em 2010, nos Estados Unidos

22 jan 2025 - 19h34
(atualizado às 19h52)
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Caso foi acompanhado por especialistas e pesquisadores entre 2010 e 2014
Caso foi acompanhado por especialistas e pesquisadores entre 2010 e 2014
Foto: Reprodução/Joseph R Tucci et al.

Um homem buscou ajuda médica após notar os ossos de suas mãos crescerem. Ele passou a ser acompanhado de perto por pesquisadores e especialistas, até constataram o diagnóstico raro da condição fluorose esquelética, doença crônica metabólica dos ossos e das articulações causadas pela exposição prolongada a altos níveis de flúor. O quadro foi causado por limpadores de computador, que o paciente disse cheirar há mais de três anos, com frequência, para “ficar chapado”. Isso aconteceu em 2010, na região de Nova Inglaterra, nos Estados Unidos.

O caso foi relembrado pelo site Live Science nesta quarta-feira, 22. Segundo descrito pelo portal, enquanto médicos buscavam pelo diagnóstico, o homem também passou a desenvolver uma postura curvada, e tinha dor no quadril.

“A exposição a níveis seguros de flúor reduz o risco de cáries dentárias , e o flúor é adicionado à água da torneira em muitos países ao redor do mundo por esse motivo. No entanto, quando ingerido em quantidades muito grandes, o flúor se torna uma toxina cumulativa que lixivia o cálcio dos ossos e, portanto, altera sua estrutura. Enquanto a densidade óssea aumenta nos estágios iniciais desta doença, os ossos mais tarde começam a se tornar quebradiços e menos elásticos”, explicou o site de divulgação científica.

O limpador de computador que ele admitiu que inalava é uma espécie de “spray de pó” enlatado. “O difluoroetano, o ingrediente ativo de vários produtos de limpeza de computador, é metabolizado pelo corpo em um composto fluorado”, complementou o veículo, a partir de pesquisas.

Depois de entender seu diagnóstico e o que o causou, o homem parou de inalar a substância. Depois de seis meses sem usar, sua função do quadril melhorou e ele passou a conseguir andar com mais facilidade. Quatro anos depois, em 2014, estava melhor ainda, e se exercitando regularmente. Em 2015, parou de ter acompanhamento médico. 

Fonte: Redação Terra
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