Homem inala limpador de computador por anos para 'ficar chapado' e tem doença rara que faz mãos crescerem
Ele foi diagnosticado como um caso de fluorose esquelética em 2010, nos Estados Unidos
Um homem buscou ajuda médica após notar os ossos de suas mãos crescerem. Ele passou a ser acompanhado de perto por pesquisadores e especialistas, até constataram o diagnóstico raro da condição fluorose esquelética, doença crônica metabólica dos ossos e das articulações causadas pela exposição prolongada a altos níveis de flúor. O quadro foi causado por limpadores de computador, que o paciente disse cheirar há mais de três anos, com frequência, para “ficar chapado”. Isso aconteceu em 2010, na região de Nova Inglaterra, nos Estados Unidos.
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O caso foi relembrado pelo site Live Science nesta quarta-feira, 22. Segundo descrito pelo portal, enquanto médicos buscavam pelo diagnóstico, o homem também passou a desenvolver uma postura curvada, e tinha dor no quadril.
“A exposição a níveis seguros de flúor reduz o risco de cáries dentárias , e o flúor é adicionado à água da torneira em muitos países ao redor do mundo por esse motivo. No entanto, quando ingerido em quantidades muito grandes, o flúor se torna uma toxina cumulativa que lixivia o cálcio dos ossos e, portanto, altera sua estrutura. Enquanto a densidade óssea aumenta nos estágios iniciais desta doença, os ossos mais tarde começam a se tornar quebradiços e menos elásticos”, explicou o site de divulgação científica.
O limpador de computador que ele admitiu que inalava é uma espécie de “spray de pó” enlatado. “O difluoroetano, o ingrediente ativo de vários produtos de limpeza de computador, é metabolizado pelo corpo em um composto fluorado”, complementou o veículo, a partir de pesquisas.
Depois de entender seu diagnóstico e o que o causou, o homem parou de inalar a substância. Depois de seis meses sem usar, sua função do quadril melhorou e ele passou a conseguir andar com mais facilidade. Quatro anos depois, em 2014, estava melhor ainda, e se exercitando regularmente. Em 2015, parou de ter acompanhamento médico.