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Influencer com vitiligo explica por que não se considera branca; entenda a condição

Barbarhat Sueyassu tem vitiligo universal, mesmo tipo desenvolvido por Michael Jackson

10 nov 2023 - 11h43
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Barbarhat é criadora de conteúdo digital
Barbarhat é criadora de conteúdo digital
Foto: Reprodução/ Instagram @barbarhat

"Não sou uma pessoa branca", começa a influenciadora Barbarhat Sueyassu em vídeo publicado nas redes sociais. Ela tem a pele clara, por isso pede atenção de seu público para que entendam porque ela se identifica como uma mulher negra.

"Eu tenho uma condição autoimune desde os meus 4 anos de idade, chamada vitiligo universal, que foi se expandindo ao longo dos anos", afirma, exibindo fotos suas da infância e adolescência que mostram sua cor natural.

Como esclarece o Ministério da Saúde, o vitiligo é caracterizado justamente pela perda de coloração da pele. "As lesões formam-se devido à diminuição ou ausência de melanócitos (as células responsáveis pela formação da melanina, pigmento que dá cor à pele) nos locais afetados. As causas ainda não estão claramente estabelecidas, mas alterações ou traumas emocionais podem estar entre os fatores que desencadeiam ou agravam a doença", diz a pasta.

Vale ressaltar que não se trata de uma condição contagiosa. Também não há prejuízos à saúde física, mas o impacto emocional é considerável. Por isso, o ministério recomenda que pessoas afetadas tenham acompanhamento psicológico.

Vitiligo universal

Barbarhat tem o vitiligo em sua forma universal, assim como tinha o músico Michael Jackson. Nesses casos, a pessoa pode perder até 100% de sua pigmentação natural.

"O meu ponto de chegada (...) é que a gente não deixa de ser da cor que a gente já é, a gente não passa a ser uma outra cor. Uma pessoa negra vai continuar sendo negra; uma pessoa que é branca vai continuar sendo branca; amarela, vai continuar sendo amarela e por aí vai. O vitiligo despigmenta a pele, mas não muda a identidade racial", defende.

Barbarhat reconhece, entretanto, que socialmente ela é vista como uma mulher branca. "A sociedade não tem bola de cristal e não sabe toda a história de vida que eu tenho", pondera. A influenciadora só pontua que sua autodeclaração não foi alterada pela doença e nem será.

Ela chegou a tentar alguns tratamentos, mas não teve êxito e conta que, por volta dos 15 anos, decidiu aceitar a condição. De lá para cá, sua despigmentação só aumentou. O entendimento geral é de que o tratamento do vitiligo deve ser individualizado, e os resultados podem variar de um paciente para outro, com mais ou menos sucesso.

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Fonte: Redação Terra Você
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