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Insônia e Alzheimer: a relação entre distúrbio do sono e saúde mental

Especialista dá dicas para ter um sono de boa qualidade e prevenir a doença

11 jun 2024 - 16h33
(atualizado em 1/7/2024 às 15h03)
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Quadro que atinge 73 milhões de pessoas no Brasil, a insônia é um distúrbio do sono que pode afetar homens, mulheres, jovens e idosos, mas que ocorre de forma mais frequente entre as mulheres, em especial na fase após a puberdade.

Veja como a insônia pode prejudicar a saúde do cérebro
Veja como a insônia pode prejudicar a saúde do cérebro
Foto: DC Studio/Freepik / Boa Forma

De acordo com Reginaldo Tavares Franquez, coordenador do curso de Biomedicina da Faculdade Anhanguera e Doutor em Ciências Farmacêuticas, independentemente da idade ou sexo, a falta de sono adequado pode ter consequências sérias para a saúde cognitiva e geral de um indivíduo.

Riscos da insônia para a saúde do cérebro

O profissional explica que a qualidade do sono desempenha um papel vital na saúde do cérebro. "Noites mal dormidas provocam uma série de problemas e mudanças no organismo. Um sono de baixa qualidade favorece processos inflamatórios no organismo, deixa a pessoa lenta, provoca fraqueza no sistema imunológico, perda de memória de curto prazo, obesidade, envelhecimento precoce, diabetes, ansiedade, hipertensão, falta de apetite, entre outros", cita o especialista.  Além disso, estudos científicos também já concluíram que a insônia pode ser um fator de risco para doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.

De acordo com o profissional, estudos também apontam que metade dos idosos afirmam ter dificuldade em iniciar o sono e acordam várias vezes à noite, o que prejudica o padrão de sono normal.

"As noites mal dormidas afetam o cérebro causando cansaço, falta de concentração e diminuição do desempenho cognitivo. Sabe-se que uma das funções do sono é a consolidação da memória e estudos indicam que a insônia pode ser um fator de risco para a doença de Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas", ele aponta.

Como evitar a insônia

Para melhorar a qualidade do sono, o profissional sugere a adoção de alguns hábitos simples:

  • Crie um ambiente de sono com sem luz;
  • Desligue a televisão, celular e computador de 1 a 2 horas antes de se deitar para dormir;
  • Não beba ou coma alimentos com cafeína ou guaraná à noite;
  • Reduza as atividades com alto nível de estímulos físicos e mentais 1 hora antes de se deitar para dormir;
  • Tome um banho quente 1 a 2 horas antes de dormir;
  • Faça atividade física;
  • Cochilar entre 5 a 30 minutos no começo da tarde pode ajudar na melhora da performance cognitiva no período da tarde.
Boa Forma
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