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Jovem de 22 anos retira 10 kg de tecido mamário após diagnóstico de doença rara

Thaynara Marcondes, de 22 anos, descobriu ter gigantomastia; a cirurgia durou mais de 10 h e resultou na retirada de 10 kg de tecido mamário

8 nov 2024 - 14h24
(atualizado em 11/11/2024 às 14h18)
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A cirurgia de redução de mama é um procedimento extenso e tecnicamente exigente, especialmente em casos de gigantomastia extrema
A cirurgia de redução de mama é um procedimento extenso e tecnicamente exigente, especialmente em casos de gigantomastia extrema
Foto: Reprodução / Redes Sociais / Perfil Brasil

A gigantomastia é uma condição médica rara que causa o aumento desproporcional do volume das mamas devido ao crescimento exagerado das células musculares. Muitas pessoas desconhecem essa condição, que pode afetar física e emocionalmente as mulheres que a vivenciam. Um exemplo recente é o da estudante Thaynara Marcondes, de 22 anos, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba, que compartilhou sua experiência após passar por uma cirurgia de redução de mama.

Para Thaynara, o crescimento das mamas foi percebido apenas quando as pessoas ao seu redor começaram a apontar o aumento anormal, o que a levou a buscar ajuda médica. Um diagnóstico inicial sugeriu a possibilidade de câncer, mas exames posteriores revelaram que era, na verdade, gigantomastia. Essa descoberta trouxe alívio, mas também trouxe o desafio do tratamento cirúrgico.

O desafio da cirurgia de redução de mama

A cirurgia de redução de mama é um procedimento extenso e tecnicamente exigente, especialmente em casos de gigantomastia extrema como o de Thaynara. No caso dela, a cirurgia durou mais de 10 horas e resultou na retirada de cerca de 10 quilos de tecido mamário. Após a operação, ela expressou alívio e satisfação com os resultados nas redes sociais, algo que não só melhorou seu bem-estar físico, mas também proporcionou um renascimento emocional e estético.

No entanto, realizar este tipo de cirurgia através do Sistema Único de Saúde (SUS) pode implicar longos períodos de espera, o que levou Thaynara a buscar atendimento em um hospital particular. Este fator financeiro se mostrou ser um dos grandes desafios, já que o custo da cirurgia foi de R$ 40 mil, valor arrecadado principalmente por doações em um programa de televisão local.

Quais são os impactos físicos e psicológicos da gigantomastia?

Os impactos da gigantomastia vão além do físico, envolvendo também o bem-estar psicológico das pacientes. O peso excessivo das mamas pode causar dores intensas nos ombros e nas costas, além de dificuldades na execução de atividades cotidianas. Psicologicamente, as mulheres podem sofrer de baixa autoestima e desconforto em interações sociais, devido ao volume anormal das mamas que atraem atenção indesejada.

No caso de Thaynara, ser alvo de olhares e comentários indesejados impulsionou sua busca por ajuda. Após a cirurgia, ela relatou que finalmente se sentiu confortável com seu corpo novamente, algo que almejava há muito tempo. Esse relato evidencia a importância que a cirurgia teve na sua vida, proporcionando-lhe novos horizontes de liberdade pessoal e social.

Reabilitação

A recuperação de uma cirurgia dessa magnitude exige tempo e cuidados específicos para garantir a saúde da paciente no pós-operatório. Thaynara já expressou seus planos de aproveitar sua nova vida, desejando voltar a frequentar a praia e usar roupas de banho, atividades que se tornaram difíceis antes da cirurgia.

Durante o período de recuperação, o suporte emocional da família e dos amigos é vital, ajudando a paciente a se adaptar à nova realidade. Thaynara continua em recuperação, mas já visualiza um futuro em que pode aproveitar a vida sem as limitações que a gigantomastia lhe impunha.

Perfil Brasil
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