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Jovens de 12 a 17 anos podem participar de testes de vacina contra chikungunya

Inscrições para os testes Chikungunya podem ser feitas online, através do telefone ou WhatsApp. Confira os requisitos para os voluntários

15 ago 2022 - 15h59
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Chikungunya: jovens de 12 a 17 anos podem se voluntariar para testes de vacina
Chikungunya: jovens de 12 a 17 anos podem se voluntariar para testes de vacina
Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

O Instituto Butantan, de São Paulo, em parceria com entidades como o Instituto Autoimune, está recrutando voluntários para ajudar no desenvolvimento de uma vacina contra a chikungunya, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Com isso, o foco do estudo agora é recrutar jovens de 12 a 17 anos.

Os voluntários não podem ter comorbidades ou usar medicamento imunossupressor, além de ter a idade estabelecida. Os interessados podem se inscrever pela internet ou através do telefone (81) 3416-7967 e pelo WhatsApp (81) 99398-3026.

Voluntários

Conforme o Instituto Butantan, podem participar dos testes adolescentes de 12 a 17 anos que não tenham doenças pré-existentes, as comorbidades. Além disso, não importa se os voluntários já contraíram chikungunya ou não. Segundo a página online de inscrições, esses jovens só não podem ter as seguintes características:

  • Gestantes, tentando engravidar ou amamentando;
  • Condição clínica não controlada, instável ou histórico de artrite e artralgia;
  • E estar fazendo terapia imunossupressora, como corticoides ou tratamento por radioterapia.

Para quem for se inscrever online, é preciso preencher o formulário disponível na página da pesquisa. Em seguida, aqueles que se enquadrarem nos critérios necessários para receber a vacina serão contatados pela equipe da pesquisa para finalizar o agendamento.

Teste

Ao todo, 750 voluntários serão acompanhados durante um ano pelos pesquisadores, em todo o Brasil. Dez centros de pesquisas no país vão testar a vacina para que ela seja submetida à aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e depois distribuída para toda a população.

Os pesquisadores detalham que dois terços dos adolescentes vão receber a vacina, e um terço deles tomará placebo (substância sem qualquer efeito). Logo depois, ao final do estudo, todos aqueles voluntários que tomaram placebo serão vacinados com a vacina da chikungunya, como é destacado no site.

A equipe envolvida nos estudos tem a expectativa de que o efeito da vacina dure cerca de dez anos. Depois de aprovada, o Instituto Butantan será responsável pela fabricação do imunizante.

Essa mesma vacina já foi testada em mais de quatro mil adultos voluntários nos Estados Unidos. Segundo os pesquisadores, 96% dos vacinados produziram anticorpos contra o vírus. Nos EUA, a doença não é endêmica, como no Brasil, onde o vírus circula desde 2014.

Chikungunya

O chikungunya é uma infecção transmitida pelo mosquito fêmea do Aedes Aegypti. De acordo com o Ministério da Saúde, a doença pode evoluir em três fases:

  • Febril ou aguda: tem duração de 5 a 14 dias
  • Pós-aguda: tem um curso de até 3 meses.
  • Crônica: Se os sintomas persistirem por mais de 3 meses após o início da doença, considera-se instalada a fase crônica.

Em mais de 50% dos casos, a artralgia (dor nas articulações) torna-se crônica, podendo persistir por anos.

Ainda conforme o Ministério da Saúde, os sintomas costumam ser semelhantes aos da dengue, com a ocorrência de outros sinais:

  • Febre;
  • Dores intensas nas articulações;
  • Dor nas costas;
  • Dores pelo corpo;
  • Erupção avermelhada na pele;
  • Dor de cabeça;
  • Náuseas e vômitos;
  • Dor retro-ocular;
  • Dor de garganta;
  • Calafrios;
  • Diarreia e/ou dor abdominal (manifestações do trato gastrointestinal são mais presentes em crianças).
Saúde em Dia
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