Laser híbrido age em camadas superficiais e profundas para rejuvenescer a pele
Avanço científico da dupla ação promove melhores resultados
A tecnologia Hybrid Co2 oferece um novo padrão de laser que promove rejuvenescimento da pele com dupla ação ablativa e não ablativa.
O laser de CO2 sempre foi um destaque quando o assunto é rejuvenescimento da pele. Mas, com ele, não há ganhos sem perdas: o tratamento é associado a um pós-procedimento complicado, quando a pele descama, fica vermelha e inchada. Em seguida, surgiram lasers que agiam mais profundamente e preservavam a primeira camada da pele, o que promovia resultados mais tímidos para quem buscava resurfacing.
“Agora, uma novidade é a associação de um duplo padrão no mesmo disparo de laser. A tecnologia Hybrid Co2 consegue, simultaneamente, entregar uma ablação central e um estímulo não ablativo paralelo, com uma coagulação se iniciando ao redor dessa ablação inicial. Ou seja, há um estímulo superficial e profundo ao mesmo tempo, uma dupla ação que consegue a contração máxima da pele. Isso melhora os resultados em tratamentos de rugas, flacidez e resurfacing de pele”, explica o dermatologista Abdo Salomão Jr., membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
O duplo padrão (ablativo e não ablativo) oriundo de uma fonte de laser única é uma grande inovação, segundo o dermatologista.
“Com seu sistema de ampla variação de duração de pulso, o Hybrid Co2 emula diferentes padrões de forma rápida, simples e segura. Com o laser, também é possível aumentar a profundidade da ablação assim como a largura da coagulação”, diz o médico.
O dermatologista conta que essa técnica permite o melhor dos dois mundos. “Lasers ablativos removem a primeira camada da pele, promovendo uma descamação e um estímulo para criação de uma pele mais lisa e iluminada que chega na superfície. Os lasers não ablativos são mais profundos, ajudam no estímulo de colágeno, mas contraem menos a pele pelo menor efeito térmico. Proporcionar esse duplo padrão no mesmo disparo traz benefícios para o rejuvenescimento da pele, no tratamento de rugas e flacidez, além de melhorar a textura, a uniformidade e o brilho”, conta ele.
O médico explica que o procedimento não é indolor, mas é possível aplicar anestésicos. No geral, o downtime (tempo de recuperação) é de três a sete dias, de acordo com o médico. No geral, o número de sessões indicadas é de três a seis, com intervalo entre 30 e 60 dias. O tratamento é contraindicado em pacientes bronzeados, pessoas em tratamento com anticoagulantes sistêmicos, com doença ativa, câncer em atividade, gravidez e doenças do colágeno.
“Esse é um laser muito seguro que, com a indicação correta, beneficia muitos pacientes que desejam rejuvenescer a pele e precisam de um estímulo superficial e profundo”, finaliza Abdo.
(*) Homework inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.