Léo Batista morre aos 92 anos e médico explica: 'Casos da doença aumentam com o avanço da idade'
Em entrevista à CARAS Brasil, o oncologista Jorge Abissamra esclarece sobre o diagnóstico de Léo Batista
O jornalista esportivo João Baptista Belinaso Neto, o Léo Batista, morreu neste domingo, aos 92 anos, no Rio de Janeiro. Dono de uma "voz marcante", ele estava internado desde 6 de janeiro no Hospital Rios D'Or, na Freguesia, Zona Oeste do Rio de Janeiro, e foi diagnosticado com um tumor no pâncreas. Em entrevista à CARAS Brasil, o oncologista Jorge Abissamra Filho explica o quadro do comunicador.
Léo Batista estava internado desde o dia 6 de janeiro, quando deu entrada no Hospital Rios D'Or, com quadro de desidratação e dor abdominal. O jornalista estava internado para realizar o acompanhamento clínico de sua saúde, mas acabou falecendo neste domingo, 19.
Segundo o Dr. Jorge Abissamra FIlho é importante destacar que existem dois tipos de tumores no pâncreas e o tratamento depende muito do diagnóstico. O oncologista esclarece a relação da doença com a idade.
"O câncer de pâncreas é raro antes dos 30 anos de idade, sendo mais comum a partir dos 60 anos. Segundo a União Internacional Contra o Câncer (UICC), os casos da doença aumentam com o avanço da idade: de 10/100.000 casos entre 40 e 50 anos para 116/100.000 entre 80 e 85 anos", alerta.
Em estágios iniciais o tumor do jornalista não costuma apresentar sintomas e por isso é considerado silencioso. O especialista afirma sobre o tratamento: "Varia de acordo com o tipo do tumor e o estágio, podendo variar entre cirurgia, quimioterapia e tratamento das consequências da obstrução biliar como colocação de próteses nessa via", finaliza o Dr. Jorge ao avaliar o caso do jornalista Léo Batista.
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