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Levar cães às praias pode causar doenças ao animal e ao dono

25 fev 2014 - 07h11
(atualizado em 26/2/2014 às 10h43)
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Bastante comum, principalmente nos dias quentes de verão, a presença de cachorrinhos de estimação nas praias nem sempre é bem-vinda. Isso porque muitos municípios do Brasil proíbem por lei a circulação do animal para impedir a proliferação de doenças que comprometem a saúde dos próprios pets e também dos banhistas.

Entre os principais problemas decorrentes do passeio dos cães no litoral destaca-se a chamada Dirofilariose. Popularmente conhecida como verme do coração, a zoonose é transmitida pela picada de mais de 60 espécies de mosquitos encontrados com facilidade no ambiente praiano e se aloja no coração do bichinho, provocando sintomas como tosse, falta de ar, cansaço, inchaço nos membros, barriga inchada e língua arroxeada. Em geral, o tratamento da patologia envolve internação em hospital e cirurgia.

Além da doença do coração, conjuntivite, problemas de pele e outras verminoses podem ser adquiridos pelos cachorros nas areias. Já em humanos, as principais doenças causadas são decorrentes, principalmente, das fezes infectadas dos pets que podem transmitir parasitoses intestinais como a Giardíase e a Isosporose (responsáveis por sintomas como dores abdominais, gases, vômitos, diarreia, perda de apetite), além do famoso bicho geográfico, que pode penetrar na pele das pessoas, causando feridas e forte coceira.  Segundo o Centro de Zoonose do Estado de São Paulo, as crianças são as mais vulneráveis às infecções devido ao seu frequente contato com a areia.

Em meio a tantos riscos, vale a pena ressaltar que os cães devem ser mantidos longe da areia e da água do mar, quando estiverem no litoral, além de serem constantemente vermifugados e vacinados. Apesar disso, os pets podem passear tranquilamente pelo calçadão da praia, desde que sejam presos por coleiras e tenham suas fezes recolhidas pelos donos de maneira adequada.  

Fonte: Agência Hélice
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