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Lipedema: qual a relação do distúrbio com a alimentação? Especialista explica

Certas comidas provocam processo de inflamação em pessoas sensíveis. Entenda melhor a seguir

17 jun 2024 - 16h37
(atualizado em 18/6/2024 às 07h04)
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Lipedema: qual a relação do distúrbio com a alimentação? Especialista explica
Lipedema: qual a relação do distúrbio com a alimentação? Especialista explica
Foto: Getty Images

Você já ouviu falar de lipedema? Esta condição crônica se caracteriza pelo acúmulo desproporcional de gordura nos membros. Recentemente o distúrbio ganhou mais espaço na mídia depois que famosos como Yasmin Brunet assumiram lidar com o problema.

Ainda que esta seja uma condição que vem sendo há pouco tempo explorada, já se sabe que ela tem relação direta com a forma como nos alimentamos. É o que explica ao Terra o médico angiologista Guilherme Jonas: "A alimentação desempenha um papel crucial no desencadeamento do lipedema. Existem certos alimentos que podem provocar inflamação em pessoas sensíveis, agravando os sintomas dessa condição". 

Para facilitar a compreensão dos pacientes, o médico separou esses alimentos em 5 grandes grupos: o glúten (presente em muitos cereais e produtos derivados), os carboidratos refinados (como açúcares refinados e outros carboidratos processados), leite e derivados do leite, álcool e a carne vermelha. 

"Cada um desses grupos alimentares pode, individualmente, aumentar a inflamação e agravar os sintomas do lipedema, como inchaço, dor, e a sensação de pernas pesadas e cansadas. Por isso é tão fundamental que os portadores de lipedema estejam atentos à sua dieta e evitem esses alimentos para melhor controle da condição", indica Guilherme. 

O que devo mudar na alimentação quando tenho lipedema? 

Na opinião do médico, o primeiro passo para identificar qual é o gatilho inflamatório de cada indivíduo é eliminar alimentos do cardápio. Ele sugere que o glúten seja o primeiro. Se nada mudar, o indicado é eliminar outros possíveis gatilhos. 

"É importante eliminar e reintroduzir cada um desses alimentos de forma sequencial e cronológica, avaliando os efeitos de cada um individualmente. Esse método ajuda a identificar com precisão quais alimentos estão contribuindo para a inflamação e agravando os sintomas", diz. 

Ao finalizar, o especialista recomenda: "A alimentação não deve ser vista como um empecilho para quem tem lipedema. Na verdade, as recomendações alimentares para essas pessoas seguem os mesmos padrões de uma alimentação normal, saudável e equilibrada. É importante focar em alimentos ricos em fibras, como verduras e vegetais, e optar por uma dieta com baixo teor de sódio". 

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Fonte: Redação Terra Você
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