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Mandetta defende Bolsonaro e diz que trabalhará com Guedes

Pasta de saúde irá trabalhar com o Ministério da Economia para elaboração de um plano que compatibilize as duas áreas

28 mar 2020 - 18h44
(atualizado às 18h52)
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O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que a pasta de saúde irá trabalhar com o Ministério da Economia para elaboração de um plano mínimo que compatibilize saúde e economia. Mandetta concedeu entrevista coletiva na tarde deste sábado, 28, para apresentar o balando de casos de covid-19 no País.

 

Jair Bolsonaro e Luiz Henrique Mandetta durante entrevista coletiva
Jair Bolsonaro e Luiz Henrique Mandetta durante entrevista coletiva
Foto: Dida Sampaio / Estadão Conteúdo

"O presidente está certíssimo quando fala que crise econômica vai matar as pessoas, que a fome vai matar pessoas. Tá certíssimo e somos 100% engajados para achar solução com a equipe da economia", afirmou.

O ministro afirmou que é necessário garantir que haja alimento nas comunidades e que para isso também é necessário um planejamento de logística no País.

"A pessoa não consegue ficar na casa dela, a geladeira fica vazia, o estômago fica vazio. Se a gente não tiver uma logística como a pessoa vai encontrar o alimento no supermercado? Vamos colocar critérios, mas não vai ser plano do Mandetta, não vai ser plano único", afirmou.

Segundo ele, medidas estão sendo discutidas com secretários estaduais e municipais para construção de um consenso. O ministro afirmou que as restrições serão analisadas para que possam "apertar" onde a pandemia estiver piorando ou "soltar" onde as medidas foram muito restritivas.

O ministro afirmou, no entanto, que não há parâmetro para aplicação de quarentena no país, já que a última vez que a medida foi aplicada foi em 1917, durante o surto de gripe espanhola.

"Não é uma questão de apontar dedo para o governador A, B ou C, para o prefeito A, B ou C. Estão todos com uma arma na mão dizendo que a Organização Mundial da Saúde mandou eu fazer isso e não pensam que essa medida precisa ser muito bem elaborada", disse.

Estadão
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