Mandetta defende Bolsonaro e diz que trabalhará com Guedes
Pasta de saúde irá trabalhar com o Ministério da Economia para elaboração de um plano que compatibilize as duas áreas
"O presidente está certíssimo quando fala que crise econômica vai matar as pessoas, que a fome vai matar pessoas. Tá certíssimo e somos 100% engajados para achar solução com a equipe da economia", afirmou.
O ministro afirmou que é necessário garantir que haja alimento nas comunidades e que para isso também é necessário um planejamento de logística no País.
"A pessoa não consegue ficar na casa dela, a geladeira fica vazia, o estômago fica vazio. Se a gente não tiver uma logística como a pessoa vai encontrar o alimento no supermercado? Vamos colocar critérios, mas não vai ser plano do Mandetta, não vai ser plano único", afirmou.
Segundo ele, medidas estão sendo discutidas com secretários estaduais e municipais para construção de um consenso. O ministro afirmou que as restrições serão analisadas para que possam "apertar" onde a pandemia estiver piorando ou "soltar" onde as medidas foram muito restritivas.
O ministro afirmou, no entanto, que não há parâmetro para aplicação de quarentena no país, já que a última vez que a medida foi aplicada foi em 1917, durante o surto de gripe espanhola.
"Não é uma questão de apontar dedo para o governador A, B ou C, para o prefeito A, B ou C. Estão todos com uma arma na mão dizendo que a Organização Mundial da Saúde mandou eu fazer isso e não pensam que essa medida precisa ser muito bem elaborada", disse.