Script = https://s1.trrsf.com/update-1737639310/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Maquiagem e laquê podem antecipar menopausa, diz estudo

Compartilhar
Exibir comentários

Pesquisadores descobriram que maquiagem, laquê e embalagens de alimentos fazem com que a menopausa chegue antes para algumas mulheres. O adiantamento pode chegar ate até dois anos e meio, e em alguns casos, a antecipação pode ser de 15 anos. As informações são do jornal britânico Daily Mail.

O adiantamento pode chegar ate até dois anos e meio, e em alguns casos, a antecipação pode ser de 15 anos
O adiantamento pode chegar ate até dois anos e meio, e em alguns casos, a antecipação pode ser de 15 anos
Foto: Getty Images

Já é uma preocupação conhecida os malefícios trazidos pelos ftalatos, um grupo de produtos químicos encontrados em plásticos, cosméticos, produtos domésticos e embalagens de alimentos. Estudos recentes mostraram que eles podem aumentar o risco de câncer, diabete e obesidade e até mesmo tornar mais feminino o cérebro de jovens garotos. Agora, pesquisadores americanos afirmam que os produtos químicos estão interrompendo os sistemas reprodutivos femininos, incluindo os ovários, e levando à menopausa precoce.

Natalia Grindler, da Washington University em St. Louis, Missouri, junto com um grupo de pesquisadores, analisou os níveis de ftalatos no sangue ou urina de 5.700 mulheres. As que apresentaram os níveis mais altos chegaram à menopausa cerca de 2,3 anos antes das demais. A idade típica para a mulher atingir essa condição é de 51 anos, então, as expostas aos níveis mais altos chegaram aos 49. Grindler afirmou, durante uma conferência sobre o tema, que algumas mulheres podem até chegar à menopausa 15 anos antes do previsto, por volta dos 30.

A menopausa precoce está relacionada ao maior risco de ataques cardíacos e outras doenças do coração, problemas nos ossos e hemorragias cerebrais fatais. “A menopausa precoce tem um grande impacto na saúde. Nós temos certeza que esses produtos químicos têm um potencial para afetar a função do ovário e a reprodução humana”, observou a especialista.

Richard Sharpe, especialista em reprodução humana da University of Edinburgh, no entanto, avisa que não há motivo para alarde. “Minha preocupação não é grande neste estágio. A exposição ao  ftalatos é onipresente e, por isso, impossível evitar completamente. Comer comida fresca e não embalada pode reduzir a exposição, mas não eliminar completamente", pontuou.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade