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Marrocos desmente ator de 'Prison Break' sobre hospital

Após se ferir durante uma gravação da série, Purcell disse que fugiu de um hospital marroquino cheio de gatos

15 jun 2016 - 15h45
(atualizado às 17h35)
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O governo do Marrocos classificou como "errônea" a versão de uma história contada pelo ator inglês Dominic Purcell, que interpreta o personagem Lincoln Burrows na série Prison Break, na qual disse ter fugido de um hospital marroquino cheio de gatos.

Em entrevista ao site Deadline divulgada na segunda-feira pela imprensa marroquina, Purcell contou que, após ficar ferido durante a gravação de um episódio da série na cidade de Ouarzazate (sul do Marrocos), teve que ir ao hospital Sidi Hussein.

Foto: Astrid Stawiarz / Getty Images

No local, uma equipe médica brigou para decidir quem tinha que operar um paciente com um ferimento profundo no rosto, segundo disse o ator, relato que não foi bem recebido no Marrocos.

"A versão (dita por Purcell na entrevista) é errônea", comentou Samir Sabban, diretor do hospital, ao jornal Ajbar al Yawm.

Purcell chegou à seção de emergências do hospital com um ferimento profundo no rosto e recebeu os primeiros socorros no local. Quando estava sendo diagnosticado sobre a operação que necessitava, o ator disse que só aceitaria ser operado por um médico e um enfermeiro que o acompanhavam e que não pertenciam ao hospital.

De acordo com Sabban, Purcell só queria utilizar as instalações e os remédios do hospital, o que foi recusado pela equipe médica. Diante da resposta recebida, o ator se levantou da maca e fugiu.

O diretor do hospital não mencionou a questão dos gatos, mas reconheceu que o centro médico está em obras e tem aparência de uma oficina aberta, o que surpreendeu o ator.

No fim, a produtora "Fox" disponibilizou ao ator um helicóptero que o transferiu à cidade de Casablanca, onde foi tratado por um médico particular, o melhor especialista da cidade e para quem Purcell só teve elogios.

O relato de Purcell evidencia os diferentes padrões da saúde no Marrocos, e as enormes disparidades entre as infraestruturas públicas das grandes cidades do eixo atlântico (Tânger, Rabat e Casablanca) e o resto do país.

EFE   
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