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“Me devolveu a vida”, diz homem com rosto transplantado

Há um ano, o americano passou pelo mais complexo transplante de rosto do mundo e afirmou que a cirurgia devolveu sua vida

29 ago 2016 - 18h29
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Um ano após passar pelo mais complexo transplante de rosto do mundo, o bombeiro Patrick Hardison, de 42 anos, disse que a “cirurgia realmente o devolveu a vida”, acrescentando que recentemente viajou para a Disney, onde nadou em uma piscina com seus filhos, algo que não fazia há 15 anos. As informações são do site Ifl Science.

Em uma conferência no Centro Médico NYU Langone, onde foi operado em agosto de 2015, Patrick falou como tem vivido. “Tenho dias como qualquer outro. Ela [a cirurgia] me permitiu fazer coisas com minha família que antes não era capaz”.

Patrick Hardison ficou com o rosto deformado após um prédio em chamas desabar em setembro de 2001
Patrick Hardison ficou com o rosto deformado após um prédio em chamas desabar em setembro de 2001
Foto: Drew Angerer / Getty Images

“Não há mais olhares, nem crianças amedrontadas correndo para longe. Sou quase um cara normal. Agora, quero ajudar os outros a prosseguir com este tipo de cirurgia, especialmente meus colegas bombeiros e membros das forças armadas. Há definitivamente uma esperança”, acrescentou.

Desde a primeira intervenção, o americano precisou passar por outras pequenas operações para ajustar as pálpebras e o lábio, remover o tubo de alimentação de seu abdômen e o de respiração de sua traqueia, além de retirar os excessos de pele.

Patrick Hardison ficou com o rosto deformado depois que um prédio em chamas na cidade de Senatobia, no Estado do Mississippi, desabou em 2001, poucos dias antes dos ataques de 11 de setembro.

Recuperação do paciente ao longo dos meses
Recuperação do paciente ao longo dos meses
Foto: Bryan Thomas / Getty Images

A operação durou 26 horas e envolveu mais de 100 pessoas, que se dividiram em duas equipes. A chance de sobreviver ao procedimento era de 50%. O cirurgião Eduardo Rodriguez, que liderou o transplante, se mostrou surpreso com os avanços do paciente. “Estamos espantados com a recuperação do Pat. Superou todas as nossas expectativas”.

“O mais importante é a falta de um episódio de rejeição. Acreditamos que isso tem muito a ver com a abordagem metódica que tomamos no processo para garantir que os possíveis doadores de Patrick fossem os mais compatíveis possíveis”, concluiu.

Fonte: Terra
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