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Médico explica a condição que atingiu o filho de Nadja Haddad: 'Extensão variada'

Em entrevista à CARAS Brasil, o pediatra Miguel Liberato explica sobre a condição que acometeu o filho de Nadja Haddad quando ainda era recém-nascido

18 jan 2025 - 19h05
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José, filho de Nadja Haddad, nasceu prematuro extremo em abril de 2024
José, filho de Nadja Haddad, nasceu prematuro extremo em abril de 2024
Foto: Reprodução/Instagram @nadjahaddad / Caras Brasil

Nadja Haddad (44) surpreendeu os seguidores ao revelar que o filho, José, de 8 meses, que nasceu prematuro extremo, já teve uma hemorragia cerebral quando era recém-nascido. Em entrevista à CARAS Brasil, o pediatra Miguel Liberato explica sobre o assunto e avalia o caso do herdeiro da apresentadora.

José nasceu prematuro extremo em abril de 2024 e ficou alguns meses internado na UTI Neonatal. Desde novembro, ele já está em casa e está bem de saúde, mas segue recebendo estímulos com acompanhamento médico. Nadja Haddad revelou que o filho teve um sinal de hematoma cerebral, porém isso não interfere na vida dele.

Segundo o Dr. Miguel Liberato, a hemorragia cerebral é o sangramento que pode ocorrer dentro e ao redor do cérebro em qualquer pessoa. O pediatra explica que bebês prematuros podem apresentar maiores intercorrências na saúde. 

"Quanto menor a idade gestacional e o peso ao nascimento, maior a chance de ocorrer a hemorragia, visto que quanto mais prematuro, maior a chance de outras intercorrências, como sepse, necessidade de intubação, hipotermia, entre outros fatores que também aumentam ainda mais o risco do sangramento. Essa hemorragia pode atingir cerca de 20-40% dos bebês que nascem com menos de 1500g", esclarece.

É COMUM ACONTECER?

Nas redes sociais, Nadja Haddad detalhou sobre a condição do filho e explicou que ele teve uma hemorragia cerebral em menor nível e não apresentou sequelas! O Dr. Miguel esclarece o porquê de nenéns prematuros podem desenvolver este quadro. 

"Em recém-nascidos prematuros, isso pode ocorrer com maior frequência, pois as estruturas cerebrais ainda são um pouco imaturas. Essa hemorragia pode atingir cerca de 20-40% dos bebês que nascem com menos de 1500g", explica.

O Dr. Miguel menciona que a hemorragia pode atingir até 4 graus de extensão, mas afirma que grande parte dos casos são mais leves e apresentam uma evolução favorável, como foi o caso do filho de Nadja Haddad.

"Além da imaturidade das estruturas cerebrais, os prematuros acabam apresentando maior chance de sepse neonatal, necessidade de auxílio na respiração ou de receber transfusões, entre outras intercorrências que aumentam ainda mais a chance de ocorrer esse sangramento. Essa hemorragia pode ter 4 graus de extensão variada. Felizmente, a grande maioria (cerca de 75%) são leves e apresentam evolução favorável sem grandes complicações", finaliza o pediatra Dr. Miguel.

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