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Médico que não tomou banho por 5 anos revela o que descobriu com a experiência

Embora a higiene seja importante, Hamblin argumenta que estamos nos limpando demais em detrimento da nossa saúde

12 jul 2024 - 13h00
(atualizado às 13h01)
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O experimento visou investigar os efeitos da higiene mínima na saúde da pele e no bem-estar geral
O experimento visou investigar os efeitos da higiene mínima na saúde da pele e no bem-estar geral
Foto: Reprodução/Instagram/@jameshamblin

No ano de 2015, James Hamblin decidiu que não tomaria banho ou usaria sabão pelos próximos 5 anos. O médico, professor de saúde pública da Universidade de Yale tomou a atitude como estudo para seu último livro: "Clean: The New Science of Skin and the Beauty of Doing Less" (Limpeza: A nova ciência da pele e a beleza de fazer menos, em tradução livre).

O experimento visou investigar os efeitos da higiene mínima na saúde da pele e no bem-estar geral. No livro, Hamblin ressalta que muitos rituais atuais de higiene e cuidados com a pele nos levaram na direção oposta do propósito e na verdade, podem ser mais prejudiciais do que úteis. 

“Se você passar meia hora tomando banho e aplicando produtos todos os dias, dedicará mais de dois anos a atividades relacionadas à higiene ao longo de uma vida de um século”, diz o professor.

O médico começou a experimentar espaçando os banhos e reduzindo o uso de sabonete, xampu e produtos de higiene. Ele conta que sentiu falta dos banhos, cheirava mal e se sentia oleoso, mas isso passou com o tempo. 

Em seu livro, publicado em 2020, Hamblin ainda diz que os organismos e bactérias que vivem em nossa pele estão fazendo um trabalho importante e quanto mais os lavamos, mais suscetíveis nos tornamos a invasores estrangeiros.

“Rinite alérgica, asma e eczema podem ser em parte causados (ou provocados) por muitos sabonetes antibacterianos (ou sabonetes em geral). Sabonetes e adstringentes feitos para nos deixar mais secos e menos oleosos também removem o sebo do qual os micróbios se alimentam.”

O professor também destacou que o mau odor corporal é uma invenção e que os cheiros ruins dos pés se dão graças a bactérias como Bacillus subtilis, que tem potentes propriedades antifúngicas. “Não evoluímos para cheirar, evoluímos em harmonia com micróbios protetores que simplesmente achamos desagradáveis”. 

Embora não tenha tomado banho, Hamblin continuou a lavar as mãos, os cabelos e manteve a higiene bucal. O médico sugere seu estudo para aqueles que desejam explorar alternativas aos costumes de higiene convencionais. Ele indica que adotar banhos mais curtos e menos frequentes pode ser o primeiro passo.

Fonte: Redação Terra Você
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