Metabolismo lento: como identificá-lo e reativá-lo
Alguns sintomas, considerados normais por muitos, podem ser sinal de metabolismo lento Sensação de cansaço constante, dificuldade para perder peso e até mesmo alterações no humor podem estar ligados a um fator muitas vezes subestimado: o metabolismo lento. De acordo com a médica nutróloga Dra. Ana Luisa Vilela, a identificação e o tratamento desse problema […]
Alguns sintomas, considerados normais por muitos, podem ser sinal de metabolismo lento
Sensação de cansaço constante, dificuldade para perder peso e até mesmo alterações no humor podem estar ligados a um fator muitas vezes subestimado: o metabolismo lento. De acordo com a médica nutróloga Dra. Ana Luisa Vilela, a identificação e o tratamento desse problema começam com uma análise cuidadosa do estilo de vida e de possíveis sinais que o corpo apresenta.
O que é o metabolismo lento?
O metabolismo é o conjunto de reações químicas que mantêm o organismo em funcionamento. Quando ele está mais lento, o corpo pode ter dificuldades para transformar alimentos em energia. O que pode levar a diversos sintomas como fadiga constante, ganho de peso mesmo com alimentação equilibrada, queda de cabelo ou unhas frágeis. Além disso, também há alterações no ritmo intestinal, como constipação e retenção de líquidos", explica.
Doenças associadas ao metabolismo lento
Segundo a médica, é importante buscar uma avaliação médica ao notar esses sinais já que o metabolismo lento pode estar associado a condições como hipotireoidismo, resistência à insulina e até síndromes metabólicas.
"Entre as doenças mais comuns associadas ao metabolismo lento estão o hipotireoidismo, que afeta a produção de hormônios pela glândula tireoide. E a síndrome metabólica, um conjunto de condições que aumentam o risco de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2. Além disso, a deficiência de nutrientes essenciais, como ferro, vitamina D e algumas vitaminas do complexo B, pode agravar o quadro", alerta a médica.
A avaliação detalhada com exames laboratoriais e a análise de hábitos alimentares e de vida são fundamentais para o diagnóstico e tratamento. Além disso, a especialista tranquiliza que o metabolismo pode ser reativado com mudanças na dieta e no estilo de vida.
"Incluir proteínas em todas as refeições ajuda a aumentar o gasto energético, se forem acompanhadas ainda de alimentos termogênicos como gengibre, pimenta e chá verde podem dar um "empurrão" a mais no metabolismo, além de evitar longos períodos em jejum e consumir bastante água - que é essencial para as reações metabólicas no corpo", avisa a médica que ainda alerta: "Com um diagnóstico preciso e um plano alimentar individualizado, é possível reativar o metabolismo, melhorar a qualidade de vida e prevenir complicações no futuro."