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Mulher pode abortar e não saber; veja 11 mitos e verdades

Mais comum do que parece, a interrupção espontânea da gestação costuma acontecer nos três primeiros meses de gravidez

6 jun 2014 - 20h07
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<p>A apresentadora Giuliana Rancic anunciou que sua barriga de alugel perdeu o bebê que estava gestando; ela mesma sofreu um aborto em 2010, pouco antes de ser diagnosticada com câncer de mama</p>
A apresentadora Giuliana Rancic anunciou que sua barriga de alugel perdeu o bebê que estava gestando; ela mesma sofreu um aborto em 2010, pouco antes de ser diagnosticada com câncer de mama
Foto: Getty Images

No início da semana, a apresentadora Giuliana Rancic anunciou que a barriga de aluguel que contratou com o marido, Bill Rancic, sofreu um aborto espontâneo com apenas nove semanas de gravidez. A própria Giuliana já havia perdido um bebê em 2010, antes de ser diagnosticada com câncer de mama e recorrer à barriga de aluguel pela primeira vez, para dar à luz o primeiro filho, que nasceu em 2012. 

Para derrubar mitos sobre os abortos naturais, o site Health conversou com especialistas e listou 11 fatos sobre o assunto. "Como é uma situação comum, as mulheres precisam estar cientes de que pode acontecer com elas", disse a média Teresa Berg, diretora do Maternal_Fetal Center na University of Nebraska, à publicação. "E só porque você já sofreu um, não significa que não vá acontecer de novo", completou. Veja a seguir:

Abortos acontecem frequentemente

A estatística mais comumente citada é de que 15% das gravidezes terminam em aborto espontâneo, que também é chamado de "aborto natural", "perda de gravidez" e "interrupção precore da gravidez". Mas os testes disponíveis atualmente, que são extra-sensíveis, indicam que o número pode chegar a 30%.

Eles acontecem bem cedo

A definição de "aborto natural" é uma gravidez interrompida com até 20 semanas, mas quase todos acontecem antes de chegar na marca de 12 semanas. É por isso que alguns médicos aconselham os pais a esperarem até o segundo trimestre de gestação para espalhar a notícia. Quando a gravidez é interrompida depois de 20 semanas, costuma-se chamar de "natimorto".

Você pode não saber que sofreu um aborto

"É possível abortar nos 10 primeiros dias de concepção e confundir o sangue com menstruação", diz Berg. O sangramento é um sintoma comum do aborto, assim como cólicas fortes. Se você sabe que está grávida e percebe os dois sintomas, procurae o hospital para evitar as duas possíveis complicações de um aborto: hemorragia e infecções.

Não é culpa da mãe

A maioria dos abortos acontece por causa de anomalias genéticas no embrião. Não há nenhuma maneira de prevê-lo ou previni-lo — eles simplesmente acontecem.

Mulheres mais velhas têm mais chances de abortar

Interrupções da gravidez tornam-se mais comuns conforme as mulheres envelhecem. Isso porque, com o envelhecimento dos óvulos, crescem as chances de anomalias genéticas.

Tratamentos de fertilidade podem aumentar o risco de aborto

É apenas uma hipóstese porque, mesmo se for comprovado, o aumento não é tão considerável e há outros fatores a serem observados - por exemplo: quem procura os tratamentos  são mulheres mais velhas ou com algum problema prévio de fertilidade. Se você tem mais de 40 e está tentando engravidar, as chances de ser bem-sucedida são maiores se optar pelos óvulos de uma mulher mais nova.

Seu peso importa

Ser muito magra ou muito gorda pode aumentar as chances de aborto. Diabetes também traz mais riscos, mas só se a condição não for bem controlada: se você checa os níveis de açúcar do sangue e os mantém dentro do padrão, corre tanto risco quanto uma mulher não-diabética.

<p>Luto e depressão são comuns após a interrupção forçada de uma gravidez, tanto para a mãe quanto para o pai</p>
Luto e depressão são comuns após a interrupção forçada de uma gravidez, tanto para a mãe quanto para o pai
Foto: Getty Images

Fumar é um fator de risco...

Mulheres que fumam têm mais chance de sofrer aborto, então inclua este item à longa lista de razões para não aderir ao tabagismo — estando grávida ou não.

... Mas sexo não é

É um mito comum de que relações sexuais podem aumentar o risco de perder o bebê. Exatamente isso: um mito. Também não faz sentido culpar os exercícios físicos ou o trabalho.

Um aborto não significa vários abortos

Muitas mulheres que tiveram a gravidez interrompida podem ter um ou mais filhos. Na verdade, os médicos geralmente não procuram por razões preocupantes para o aborto, a não ser que ele aconteça duas ou mais vezes.

É normal ficar de luto após sofrer um aborto

Os sentimentos de perda são muito comuns após perder o bebê, mesmo aqueles que acontecem bem cedo. As mulheres podem se apegar à gravidez mesmo sem ver o feto formado na ultrassom ou ter sentido o bebê mexer, e há sim um sentimento de luto — muito válido, por sinal. Tanto as mães quanto os pais podem passar por um período de depressão.

Fonte: Terra
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