Mulher sofre com alergia ao sol e é chamada de 'vampira'; entenda
Professora estadunidense tem urticária solar e passou seis anos sem tratamento efetivo
Pegar um bronze, sem excessos, pode atrair muita gente. Menos aqueles que sofrem com alergia ao sol.
A professora estadunidense Mallary Lattanze, de Houston, no Texas, até temia sair de casa. Aos 31 anos, ela desenvolveu uma urticária solar, condição que acomete mais mulheres em seus 30 anos.
"Vem espontaneamente e pode sumir espontaneamente. (...) No entanto, para mim, isso não sumiu depois de seis anos", disse Mallary, hoje com 37.
Segundo o portal britânico Metro, até pouco tempo atrás, Mallary não conseguia sair de casa sem que sua pele ficasse extremamente avermelhada, com queimação, coceira intensa e urticária.
"Isso me afeta por inteira. Mesmo na ponta dos meus dedos das mãos e dos pés. (...) Os sintomas são muitos desconfortáveis, e a dor pode ser tão forte que me deixa com os olhos cheios de lágrimas", relatou.
Ela conta que, para as pessoas à sua volta, a alergia é sempre uma surpresa. Eles ficam chocados, curiosos e até brincam com isso. "Mallary é uma vampira da vida real", dizem. Ela própria diz contar essa piada a fim de tirar o melhor da situação.
Mas isso começou a melhorar, já que a professora finalmente conseguiu um tratamento efetivo. Depois de usar protetor solar de alta potência e um anti-histamínico, sem grandes resultados, Mallary passou a ser medicada com com injeções de um remédio usado para urticária.
"Eu tive que testar poucas doses, e acabei tomando injeções a cada quatro semanas. Esse é o tratamento que faço atualmente", explicou. Ela também faz uso de um ou dois antialérgicos diariamente quando tem muita coceira e, claro, usa protetor solar.