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Na dúvida se seu suor é excessivo? Dermatologista diz que você deve se fazer 4 perguntas-chave

Existe uma faixa normal de transpiração em que a maioria das pessoas se enquadra, mas alguns indivíduos ultrapassam essa linha, suando mais do que deveriam; veja como suspeitar do problema e as opções de tratamento

30 ago 2024 - 09h40
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Há quem conheça a luta muito bem: uma testa pingando antes de um evento importante, axilas úmidas assim que a rotina matinal começa, ou palmas das mãos suadas bem antes de um aperto de mão decisivo em uma reunião de negócios.

Suar é uma parte normal da vida, mas nem todos que suam são iguais. Em contextos específicos, algumas pessoas suam muito mais do que deveriam e definitivamente mais do que gostariam. Enquanto muitos conseguem permanecer relativamente secos, até mesmo em situações quentes e estressantes, outros podem ter condições genéticas ou causas subjacentes que os fazem suar excessivamente.

A revista Fortune conversou com Maral Skelsey, professora clínica de dermatologia no Centro Médico da Universidade de Georgetown e diretora do Centro de Cirurgia Dermatológica de Washington, que diz existir uma faixa normal na qual a maioria das pessoas se enquadra. Ela também esclarece quais perguntas devem ser feitas a si mesmo se suspeitar de que pode estar na extremidade do espectro do suor — e o que você pode fazer para aliviar os piores sintomas. "É realmente um problema pouco reconhecido", diz.

O que é suor excessivo?

Suar, nossa secreção corporal de água e sal, ajuda a regular a temperatura corporal, especialmente quando alguém está fisicamente ativo ou experimentando temperaturas altas. Sentir-se estressado, o que aumenta a aceleração do coração e a taxa de pressão sanguínea, também pode acionar nossas glândulas a produzir suor, o que explica por que tendemos a suar antes de uma competição ou apresentação.

No entanto, algumas pessoas são propensas a suar mais do que outras e em ambientes que não exigem que o corpo se resfrie. Hiperidrose é a condição patológica de suor excessivo, que é definida como suar mais do que necessário para regular a temperatura corporal, de acordo com a Clínica Cleveland.

"Essas são pessoas que suam tanto que têm que trocar de roupas várias vezes ao dia", descreve Maral. "Uma criança pode não conseguir segurar o guidão de uma bicicleta ou o giz de cera sem que tudo fique borrado."

Os sintomas comuns da hiperidrose incluem frequentemente sentir gotas de suor na pele, ter roupas úmidas e, às vezes, odor corporal excessivo.

A hiperidrose primária pode ser genética e frequentemente afeta uma parte específica do corpo, geralmente axilas, pés, rosto, costas e mãos. A hiperidrose secundária normalmente se manifesta após os 25 anos — muitas vezes à noite e afetando todo o corpo — e é causada por uma condição subjacente, como Parkinson, menopausa, problemas na tireoide e diabetes, de acordo com a Clínica Mayo.

O que você pode fazer se estiver suando demais?

É importante ver um dermatologista certificado que possa ajudar a gerenciar o suor excessivo ou tratar a condição que está por trás da situação. Seja você diagnosticado com hiperidrose ou não, existem formas de tratar um nível de suor que o deixa desconfortável.

"Há maneiras de ajudar a reduzir seu suor fisiológico para que não afete sua vida profissional ou social", comenta Maral.

Coisas simples a fazer incluem carregar um ventilador pessoal, vestir roupas mais leves e aplicar desodorante diariamente. Você também pode usar um antitranspirante prescrito por médico à noite sobre a pele seca junto com um desodorante durante o dia, indica Maral. O antitranspirante não precisa ser aplicado apenas nas axilas: ele pode ser usado em outras áreas altamente suadas, como as costas.

Dermatologistas também podem recomendar agentes anticolinérgicos, um conjunto de medicamentos que bloqueiam um neurotransmissor responsável pelo suor, e lenços de glicopirrônio, um tratamento tópico para suor nas axilas. A Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora americana, também aprovou a aplicação de Botox para tratar suor excessivo. [No Brasil, essa opção de tratamento também é aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa]. Nos casos mais extremos, há intervenções cirúrgicas como a remoção de glândulas sudoríparas.

No entanto, Maral adverte que medicamentos que diminuem o suor têm efeitos colaterais, como olhos e boca secos, e que um profissional médico deve garantir que os benefícios superam os eventuais problemas.

A conclusão? Embora suar seja normal, suor excessivo pode ter causas subjacentes mais profundas. Mas existem maneiras de gerenciar a condição para garantir que você ainda possa viver bem.

Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

Estadão
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