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'Não se trata de remover a costela', esclarece médico sobre procedimento para afinar a cintura

Remodelação costal reduz até 14 cm da região e atualmente é feito com pequenas incisões, mas não é pra qualquer um; veja os prós e contras

15 nov 2024 - 05h00
(atualizado às 05h01)
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A ex-BBB Paula Freitas e a influenciadora Mariana Polastreli já realizaram o procedimento.
A ex-BBB Paula Freitas e a influenciadora Mariana Polastreli já realizaram o procedimento.
Foto: Reprodução/Instagram/@paulafreitas/@marianapolastreli

A busca por uma cintura fina e um corpo em forma de ampulheta está inspirando uma nova tendência no universo da estética: a remodelação costal. O procedimento promete afinar a cintura e está ganhando popularidade entre celebridades, especialmente com a proximidade do verão. o que aumenta ainda mais a procura.

Paulo Martin, vice-presidente do Colégio Brasileiro de Cirurgia Plástica, destaca que a técnica tem atraído pacientes por oferecer resultados duradouros sem grandes intervenções, já que é minimamente invasivo. “A remodelação costal reposiciona as costelas, reduzindo a circunferência da cintura em até 14 centímetros, sem necessidade de remover as costelas”, explica o médico.

Ele conta que o procedimento é realizado com pequenas incisões e oferece uma recuperação relativamente rápida, ideal para quem busca um contorno corporal mais harmônico, e que se popularizou por ser menos invasivo do que outras cirurgias.

A recente adesão de celebridades, como a influenciadora Maya Massafera, impulsionou o procedimento, mas também trouxe polêmica. A aparência da cintura ultra fina de Maya gerou debates e críticas nas redes sociais. Segundo o especialista, ainda há muitos mitos sobre o procedimento, incluindo a falsa ideia de que envolve a remoção total das costelas. 

“Na verdade, existem várias técnicas que podem ser usadas na remodelação costal, e cada caso é analisado individualmente para encontrar a abordagem mais segura e eficaz”, explica. “O reposicionamento costal consiste em técnicas como a aplicação de pinos, pequenos cortes no osso ou até a remoção parcial de uma parte óssea, que se regenera com o tempo. Não se trata de remover a costela, mas sim de uma remodelação anatômica.”

De acordo com Martin, os primeiros resultados surgem em aproximadamente um mês, mas é fundamental escolher um profissional qualificado para garantir o sucesso do procedimento e a segurança do paciente.

Expectativas realistas sobre a técnica

A remodelação costal é indicada principalmente para pessoas com boa saúde geral e sem condições que afetem a cicatrização ou o sistema ósseo. Além disso, vale ressaltar que o procedimento é recomendado para quem já atingiu o peso desejado e busca um refinamento corporal.

É importante que os pacientes tenham expectativas realistas em relação aos resultados da remodelação costal, já que o efeito final pode variar conforme a estrutura corporal de cada indivíduo. O procedimento promete uma redução na circunferência da cintura, mas o resultado não será igual para todos. Pacientes com uma estrutura corporal maior, por exemplo, podem notar uma diminuição proporcionalmente menor.

Além disso, para manter o contorno desejado ao longo do tempo, recomenda-se que o paciente mantenha um estilo de vida saudável, com cuidados nutricionais e atividades físicas regulares. 

Alternativas não cirúrgicas

Para quem busca uma cintura mais fina mas prefere evitar intervenções cirúrgicas, algumas alternativas não invasivas podem trazer resultados satisfatórios.

Tratamentos de modelagem corporal, como ultrassom, radiofrequência e criolipólise, têm se popularizado por oferecer um contorno mais definido e tonificado. O ultrassom, por exemplo, atinge camadas mais profundas da pele, contribuindo para a quebra de células de gordura, enquanto a radiofrequência estimula a produção de colágeno, promovendo uma pele mais firme e tonificada. 

Outra opção é o fortalecimento da musculatura abdominal com exercícios físicos específicos, que ajudam a definir a área da cintura e realçam a forma natural do corpo. 

Técnicas como pilates e treinamento funcional, que trabalham o core (região central do corpo), contribuem para a postura e para um abdômen mais tonificado, o que também pode dar uma aparência de cintura mais estreita. 

Fonte: Redação Terra Você
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