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Mulher dá à luz bebê saudável após mastectomia na gravidez

15 out 2015 - 09h53
(atualizado em 20/10/2015 às 12h58)
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Nasceu em bom estado de saúde João Miguel, filho de uma mulher que detectou câncer de mama durante a gestação e, entre o quinto e o sétimo meses, fez a mastectomia, retirando a mama direita, e três quimioterapias.

Foto: Reprodução/Facebook

Leidiane Pereira Correia, de 23 anos, que é de Cuiabá (MT), já está no quarto da enfermaria do Hospital Universitário Geral (HGU), com o bebê, que pesa 3.150 quilos e, conforme os exames pré-natais, é saudável.

A equipe médica avaliou que a intervenção cirúrgica no sétimo mês de gravidez, realizada em pleno outubro rosa, foi um sucesso e informa que agora ela vai poder seguir o tratamento quimioterápico com mais tranquilidade, com 90% de chances de cura.

“Daqui em diante é só alegria”, comemora Leidiane, que em nenhum momento da gravidez se abateu com a doença, mesmo após o abandono do marido, que foi embora de casa, alegando que não daria conta de tanto sofrimento e também de conviver com uma mulher com apenas um seio.

Leidiane ficou logo sabendo que, após a mastectomia e as quimioterapias, não poderia amamentar João Miguel. Ela também não tem boas condições financeiras e então alguns amigos dela articularam uma campanha, que sensibilizou pessoas em todo o Brasil.

Através de doações, ela montou todo o envoxal do bebê, ganhando móveis, roupas, leite em pó e fraldas, o suficiente, segundo ela, para os primeiros seis meses de vida da criança.

“Os médicos me falaram que a cesariana foi um sucesso, estou muito feliz”, comemora a mãe e avó Maria Aparecida.

A cesariana foi uma decisão de urgência, já que no dia marcado para o parto natural induzido, a pressão de Leidiane subiu e os leucócitos reduziram. A paciente estava apreensiva, mas logo a equipe médica avaliou que o melhor seria mesmo uma cesariana.

A fotógrafa Mirian Rosa registrou tudo. “No começo, havia muita tensão, mas depois foi muito lindo e emocionante. Leidiane chorou, quando João Miguel nasceu”, conta ela, que participar de um grupo chamado “Mulheres Solidárias”. Esse grupo fez um chá de bebê para João Miguel e vem apoiando a moça, nesta história de superação.

Fonte: Especial para Terra
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