Neuroma de Morton: entenda condição que levou Lore Improta a fazer cirurgia nos pés
Dançarina já havia feito procedimento para tratar problema em novembro em dezembro de 2022, e precisou repetí-lo; entenda
Menos de um ano depois de realizar um procedimento cirúrgico para tratar o neuroma de Morton que a atinge a dançarina Lore Improta voltou a passar por uma cirurgia para tratar o problema na segunda-feira (30).
"Ontem passei por mais um procedimento cirúrgico em busca da melhoria dos meus neuromas de Morton e alguns outros probleminhas nos pés, mas graças a Deus a recuperação é tranquila!", escreveu a artista em seu Instagram.
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O neuroma de Morton é uma doença que afeta os pés dos pacientes, causando dor, sensibilidade e incômodo na região. Esta é uma condição que prevalece em mulheres, é mais frequente a partir dos 50 anos e afeta os dois pés, simultaneamente. Lore tem 30 anos, mas pratica dança desde os 9, há 21 anos.
No neuroma, um espessamento anormal nos nervos dos pés forma uma espécie de nódulo – e é ele que causa a dor nos pacientes. A condição pode acontecer por lesões contínuas nos nervos da região, causadas, por exemplo, pelo uso de sapatos de alto, pelo excesso de peso ou pelo uso de calçados de sola fina e flexível.
"Além das dores, o paciente com o neuroma de Morton também pode, eventualmente, se queixar de dormência ou formigamento local", explica o Dr. André Mansano, especialista em medicina da dor nesta reportagem ao Terra.
Os principais sintomas do neuroma de Morton são:
- dor no pé;
- sensação de choques ou incômodo na sola dos pés;
- queimação nos pés;
- dores que irradiam da sola dos pés para os dedos e outras partes dos pés;
- inchaço na sola dos pés.
Ainda de acordo com o médico, o diagnóstico do neuroma de Morton é feito por meio de avaliação clínica e pode ser confirmado com exames de imagem como a ultrassonografia e a ressonância magnética.
A depender da gravidade, o neuroma pode ser tratado com medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios, radiofrequência e compressas de gelo. Alguns pacientes são direcionados para a fisioterapia e, em casos mais graves, a cirurgia é recomendada.
Este procedimento cirúrgico leva cerca de uma hora e é feito com anestesia local. Para se recuperar, o paciente deve manter o pé elevado durante um período de tempo.
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