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'Nômades do mar' conseguem ficar até 13 minutos debaixo d'água sem respirar; como isso é possível?

Integrantes dos povos Bajau, no sudeste asiático, podem ter passado por adaptações genéticas já que passam cerca de 60% de seu dia na água.

24 abr 2024 - 05h00
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Um minuto debaixo da água já parece muito, né? Principalmente para quem não está acostumado a segurar a respiração. Mas para os povos bajau, do sudeste asiático, esse pode ser só o aquecimento. Alguns desses chamados "nômades do mar" conseguem ficar até 13 minutos submersos, como afirma a revista National Geografic.

Saiba como os "Nômades do mar" conseguem ficar até 13 minutos submersos
Saiba como os "Nômades do mar" conseguem ficar até 13 minutos submersos
Foto: Reprodução/National Geographic/Matthieu Paley / Reprodução/National Geographic/Matthieu Paley

Os povos Bajau vivem em comunidades nas Filipinas, Malásia e Indonésia – geralmente em casas-barco. Os indivíduos, que sobrevivem de pesca, se adaptaram e conseguem mergulhar a profundidades de até 70 metros, usando apenas óculos de natação e pesos, que os ajudam a descer mais rápido. 

O que acontece quando mergulhamos

Assim que submergimos, a tendência natural do organismo é reduzir a frequência cardíaca. Além disso, os vasos sanguíneos se comprimem e o baço fica contraído. São reações naturais para guardar energia, em um momento com pouco oxigênio. 

Estudo sugere adaptações genéticas nos Bajau

De acordo com um estudo, publicado na revista científica Cell, a capacidade elevada de os Bajau se manterem submersos pode ser reflexo de adaptações genéticas, por causa dos hábitos dos povos, que passam cerca de 60% de seu dia na água. 

Os pesquisadores compararam o tamanho dos baços de certos Bajau, com povos vizinhos, que não passam tanto tempo no mar. Os resultados mostraram que os órgãos dos Bajau são até 50% maiores. "Embora outros fatores ambientais desconhecidos possam explicar as diferenças observadas entre os grupos, os fatores genéticos continuam a ser uma possibilidade". diz o estudo. 

Segundo os pesquisadores, ao longo de centenas de milhares de anos, os baços dos "Nômades do mar" podem ter ficado maiores. Com um órgão maior, é possível ter uma reserva igualmente maior de glóbulos vermelhos oxigenados, garantindo mais oxigênio para outros órgãos.

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Fonte: Redação Terra Você
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