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Nova Zelândia legaliza uso medicinal da maconha

Parlamento aprovou lei que autoriza o acesso à substância para pacientes com dores crônicas

11 dez 2018 - 07h56
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O parlamento da Nova Zelândia aprovou nesta terça-feira, 11, uma lei que autoriza o uso medicinal da maconha. De acordo com a nova regra, o acesso será condicionado a pacientes com dores crônicas com receitas médicas.

O texto, uma emenda à Lei de Abuso de Drogas, elimina a definição do cannabidiol como droga controlada e a converte em um medicamento fornecido sob prescrição. Com isso, as empresas de maconha medicinal poderão produzir seus produtos tanto para o mercado local como para exportação.

Pesquisas indicam bons resultados da maconha para tratar dores, mas faltam mais estudos
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Foto: Vitorino Junior / Photopress / Estadão Conteúdo

"A regulação, normas para licenças e os critérios de qualidade dentro de um ano a partir da entrada da lei em vigor", explicou o ministro da Saúde neozelandês, David Clark.

Com a aprovação da nova legislação, a Nova Zelândia se tornou o segundo lugar na Oceania a legalizar o uso medicinal da maconha. Em 2016, o Estado de Victoria, na Austrália, liberou a utilização.

Pesquisas, entre elas um estudo publicado em 2015 no periódico Journal of the American Medical Association, mostram que a maconha registrou resultados positivos durante tratamentos de dor crônica. Apesar disso, ainda existem dúvidas sobre os efeitos secundários.

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