Novo caso de zika cria alerta sobre via inédita de contágio
Um novo caso de zika no estado americano de Utah despertou o alerta de uma inédita via de contágio da doença, sem que haja picada de mosquito ou relações sexuais com um doente, informaram os Centros para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos nesta segunda-feira.
A origem do contágio é o foco das pesquisas, já que o paciente nunca viajou para áreas de contágio da zika e, segundo relatou, não teve relações sexuais com ninguém que tenha estado exposto ao vírus. Ele pode, no entanto, ter entrado em contato não sexual com a família de um homem que morreu no final de junho, razão pela qual os CDC falam de uma "nova via de contágio".
Os funcionários estão coletando mosquitos ao redor das casas de ambos os pacientes - o recém-infectado e o falecido - para examiná-los, apesar de, por enquanto, não existirem provas que os insetos que transmitem a zika tenham chegado a Utah. O novo paciente já apresenta sinais de melhora, segundo os médicos.
Este é o oitavo caso diagnosticado entre moradores de Utah. Os CDC confirmaram em abril que o vírus da zika pode causar microcefalia e outras deficiências congênitas em recém-nascidos de mães contagiadas e a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou uma emergência médica global devido à doença.
Até o momento, o vírus fez muitas vítimas na América Latina, principalmente no Brasil.