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Dieta ocidental potencializa risco de morte prematura, diz estudo

17 abr 2013 - 16h53
(atualizado às 16h53)
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<p>Frituras, doces, alimentos processados, carne vermelha e pão branco aumentam o risco de doenças crônicas</p>
Frituras, doces, alimentos processados, carne vermelha e pão branco aumentam o risco de doenças crônicas
Foto: Getty Images

A típica dieta ocidental, rica em gordura e açúcar realmente pode levar a morte prematura. Um estudo do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica da França, publicado no American Journal of Medicine e divulgado pelo jornal Daily Mail, descobriu que pessoas que comem alimentos fritos, doces, comida processada, carne vermelha e pão branco têm o dobro de risco de morrerem ainda jovens ou desenvolverem problemas de saúde na velhice.

A pesquisa feita com cinco mil pessoas com idade média de 51 anos também apontou a alimentação de estilo ocidental como razão para cerca de 94 mil mortes por doença cardíaca por ano no Reino Unido, um número superior a qualquer outra doença. "O impacto da dieta sobre doenças específicas relacionadas com a idade tem sido estudado extensivamente, mas poucas investigações têm adotado uma abordagem mais holística para determinar a associação da dieta com a saúde em geral em idades mais avançadas", afirmou a chefe da pesquisa, Tasnime Akbaraly.

O novo estudo usou o Índice de Alimentação Alternativo (AHEI), que avalia a qualidade da dieta, criado originalmente para ajudar na orientação de dietas contra doenças crônicas, para investigar a associação da alimentação com o envelhecimento físico. "Mostramos que, seguir recomendação específicas, como as fornecidas pelo AHEI, pode ser útil para a redução do risco de doenças crônicas, possibilitando um envelhecimento mais saudável", disse Tasmine.

Os pesquisadores analisaram dados do hospital britânico Whitehall II que continhas os resultados dos exames realizados a cada cinco anos pelos pacientes para acompanhar a taxa de mortalidade e de aparecimento de doenças crônicas. Apenas 4% do grupo alcançou o “envelhecimento ideal”, livre de doenças crônicas e com alto desempenho em testes de agilidade física e mental.  Cerca de 12% sofreu um evento cardiovascular não fatal, como AVC ou ataque cardíaco, enquanto quase 3% morreu de doença cardiovascular. Cerca de três quartos foram classificados como passando por um “envelhecimento normal”.

Segundo os pesquisadores os participantes que não seguiram as orientações alimentares tiveram maior risco de morte, doenças cardíacas e outros quadros crônicos e aqueles que continuaram a seguir a dieta do tipo ocidental tiveram chances reduzidas de envelhecimento ideal.

Fonte: Terra
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