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O que é PMMA, substância usada em procedimento estético em mulher que morreu em PE

Adriana Soares Lima Laurentino foi encontrada morta após fazer ‘harmonização de bumbum’ em clínica do Recife

14 jan 2025 - 22h46
(atualizado em 15/1/2025 às 00h13)
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O que é PMMA, substância usada em procedimento estético em mulher que morreu em PE
O que é PMMA, substância usada em procedimento estético em mulher que morreu em PE
Foto: Reprodução/Getty Images

Uma mulher identificada como Adriana Soares Lima Laurentino, de 46 anos, foi encontrada morta no último fim de semana após fazer um procedimento estético nos glúteos em uma clínica do Recife, em Pernambuco. Em entrevista à TV Globo, a família da vítima afirmou que ela fez uma “harmonização de bumbum” com polimetilmetacrilato, uma substância conhecida como PMMA. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. 

A morte traz à tona, mais uma vez, a discussão sobre o uso da substância reprovada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) para fins estéticos. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o PMMA é um componente plástico e é autorizado para tratamento apenas sob duas circunstâncias:

  • Correção volumétrica facial e corporal: uma forma de tratar alterações de volume provocadas por sequelas de doenças como a poliomielite (paralisia infantil);
  • Correção de lipodistrofia: alteração no organismo que leva à concentração de gordura em algumas partes do corpo, provocada pelo uso de medicamentos antirretrovirais em pacientes com HIV/Aids (síndrome da imunodeficiência adquirida).

Seu uso não é indicado em procedimentos com fins estéticos. Em novembro de 2024, a SBCP divulgou um posicionamento público a favor do banimento do PMMA de procedimentos médicos por conta dos possíveis riscos à saúde.

Mesmo com esse posicionamento, nas redes sociais, há médicos e profissionais que defendem o PMMA como um “preenchedor definitivo”. 

O que o PMMA pode causar?

Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o PMMA é um material não reabsorvível e permanente. Entre as complicações, estão: formação de nódulos, granulomas, processos inflamatórios crônicos, embolias, necroses teciduais, infecções persistentes, hipercalcemia, insuficiência renal, deformidades irreversíveis e até mortes.

“Esses riscos são amplamente documentados na literatura médica e tornam o material inadequado para aplicações estéticas, especialmente considerando que sua remoção, em caso de complicações, frequentemente resulta em procedimentos mutilantes e com impacto funcional e estético significativos”, explica a SBCP. 

Fonte: Redação Terra
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