O que é pré-eclâmpsia, condição que levou à internação da cantora Lexa?
Entenda o que pode desencadear a hipertensão gestacional e como a pré-eclâmpsia afeta a saúde da mãe e do bebê
A cantora Lexa, de 29 anos, está internada em São Paulo após ser diagnosticada com pré-eclâmpsia. Grávida de seis meses de sua primeira filha, Sofia, fruto do relacionamento com o ator Ricardo Vianna, de 32 anos, Lexa enfrenta uma condição que exige monitoramento médico intenso, especialmente no último trimestre de gestação.
O que é pré-eclâmpsia?
A pré-eclâmpsia, também conhecida como hipertensão gestacional, é uma complicação que ocorre na segunda metade da gravidez ou até seis meses após o parto. Trata-se de uma doença grave que pode afetar a saúde da mãe e do bebê, sendo responsável por até 15% das mortes maternas no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Além disso, a condição está relacionada a problemas como restrição de crescimento do bebê, parto prematuro e, em casos mais graves, morte fetal.
Quais são os fatores de risco?
A pré-eclâmpsia pode ser desencadeada por diferentes fatores. Entre eles, estão:
- Primeira gestação (primiparidade);
- Obesidade ou sobrepeso;
- Hipertensão crônica;
- Diabetes gestacional ou pré-existente;
- Intervalos curtos ou longos entre gestações;
- Histórico familiar ou pessoal de pré-eclâmpsia;
- Alterações no ultrassom com Doppler ou fatores angiogênicos.
Outras condições, como doenças renais e inflamações no organismo, também podem aumentar os riscos.
Prevenção e tratamento
O melhor caminho para lidar com a pré-eclâmpsia é a prevenção. Perder peso antes da gestação, controlar doenças crônicas e garantir uma alimentação rica em nutrientes como vitamina D e magnésio são medidas que podem reduzir significativamente os riscos.
Durante a gravidez, o uso de medicamentos anti-inflamatórios, como ácido acetilsalicílico (AAS), pode ajudar no controle da doença, especialmente se iniciado antes da 16ª semana.
A importância do pré-natal
Diagnosticar a pré-eclâmpsia precocemente é crucial para evitar complicações graves, protegendo a saúde da mãe e do bebê. A condição, embora preocupante, pode ser manejada com o suporte médico adequado, garantindo segurança para ambos.