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Oito funcionários da saúde da Prefeitura de SP já morreram

Pelo menos 106 funcionários da prefeitura estão afastados por infecção da Covid-19

6 abr 2020 - 18h19
(atualizado às 18h23)
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Oito funcionários da Secretaria de Saúde da Prefeitura de São Paulo morreram no atual cenário de combate ao coronavírus. Um dos óbitos, o do hematologista e hemoterapeuta Paulo Fernando Moreira Palazzo, foi causado pela covid-19, enquanto os outros sete também podem ter sido causado pelo novo coronavírus, mas ainda não houve confirmação.

Foto: Ettore Chiereguini / Futura Press

A Secretária de Saúde publicou nota nesta segunda-feira, 6, lamentando os casos. "Perda irreparável, no momento em que a comunidade de Saúde da cidade se prepara para enfrentar seu maior desafio."

Em outra nota, a pasta afirmou que a Autarquia Hospitalar Municipal (AHM), responsável por 19 hospitais e quatro Unidades de Pronto Atendimento (UPA), registrou 1.841 afastamentos por quadros de síndrome respiratória, incluindo funcionários das áreas administrativas.

O número de afastados representa 9,3% do total de 19.675 funcionários da AHM e compreende o período de 26 de fevereiro - data em que o 1º caso de coronavírus foi confirmado no País - até a última sexta-feira, 3 de abril. Entre os afastamentos, 95 se tratam de casos confirmados de coronavírus. Antes da chegada do coronavírus ao Brasil, a autarquia já tinha 652 funcionários afastados por outras razões.

No mesmo período, o Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM) afastou 94 dos 2.586 funcionários por síndrome gripal. Desses, 11 testaram positivo para covid-19. Os afastamentos no HSPM representam 4% do total. Há ainda 105 profissionais afastados por outras doenças.

Quarentena

O Estado de São Paulo é o que mais registra casos do novo coronavírus. Nesta segunda, o governador João Doria (PSDB) prorrogou a quarentena por mais 15 dias. A medida começou no Estado no dia 24 de março e teria validade até esta terça-feira, 7, mas agora passa a valer até o dia 22 deste mês.

Portanto, devem permanecer fechados o comércio e serviços não essenciais - o que inclui bares, restaurantes e cafés, que só podem funcionar com serviços de delivery. Já os serviços considerados essenciais, como farmácias e supermercados, podem abrir as portas.

Estadão
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