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OMS diz que "talvez nunca exista" uma vacina contra covid-19

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde disse que as imunizações que estão sendo testadas podem não funcionar ou oferecer proteção por apenas alguns meses

3 ago 2020 - 08h53
(atualizado às 09h02)
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O diretor-geral da Organização Mundial Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou nesta segunda-feira, 3, que uma vacina ou cura para a covid-19 podem não se tornar realidade.

Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante entrevista coletiva em Genebra
03/07/2020 Fabrice Coffrini/Pool via REUTERS
Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante entrevista coletiva em Genebra 03/07/2020 Fabrice Coffrini/Pool via REUTERS
Foto: Reuters

"Não existe bala de prata no momento e talvez nunca exista", disse o diretor-geral. Ele acrescentou que, no momento, há imunizações na última fase de testes, mas existe a possibilidade de que nenhuma dessas ofereça proteção da forma esperada. Segundo a organização, são 25 vacinas jásendo testadas em seres humanos, sendo 6 delas na chamada fase 3 - os últimos ensaios antes da conclusão.

"Há preocupação de que talvez não tenhamos uma vacina que funcione. Ou que a proteção oferecida possa durar apenas alguns meses, nada mais". Tedros declarou que não é possível saber até que se concluam os testes. No entanto, disse que ainda existe esperança e que os estudos estão sendo desenvolvidos a uma velocidade sem precedentes.

A OMS, mais uma vez, reforçou a necessidade de aplicar o conjunto das medidas disponíveis que funcionam para suprimir a transmissão do novo coronavírus até que haja uma vacina ou remédio.

A organização indica que países façam a identificação dos casos, rastreamento de contatos e isolamento de quem está infectado. Para indivíduos, recomenda o distanciamento social, a higienização das mãos com constância, o uso de máscaras onde apropriado e cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir. "Se fizermos tudo, se adotarmos uma abordagem abrangente, podemos mudar isso", afirmou o diretor-geral.

Na sexta-feira, 31, o comitê de emergência da agência se reuniu e manteve a categoria de emergência global de saúde pública para a pandemia. Nesta segunda-feira, o diretor-geral relembrou que é a primeira vez que acontece um surto mundial de um coronavírus "Combina dois fatores perigosos: se espalha rápido e, ao mesmo tempo, mata".

Estadão
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