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Órgão de saúde pública da UE eleva nível de alerta de risco para Mpox

16 ago 2024 - 12h02
(atualizado às 13h27)
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O Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças elevou na sexta-feira seu nível de risco para mpox, um dia depois que as autoridades de saúde global confirmaram um caso de infecção com uma nova cepa do vírus na Suécia, o primeiro fora da África.

A chefe do órgão de saúde pública da União Europeia disse que haverá mais casos importados da nova cepa de mpox na Europa nas próximas semanas, embora o risco de transmissão sustentada permaneça baixo.

Na quarta-feira, a Organização Mundial da Saúde declarou o mpox uma emergência de saúde pública global, sua forma mais alta de alerta, após um surto na República Democrática do Congo que se espalhou para os países vizinhos.

Mpox, uma infecção viral que causa lesões cheias de pus e sintomas semelhantes aos da gripe, geralmente é leve, mas pode matar. Atualmente, duas cepas estão se espalhando no Congo: a forma endêmica do vírus, clado I, e uma nova ramificação chamada clado Ib.

Homem recebe vacina de mpox em Paris
 27/7/2022   Alain Jocard/Pool via REUTERS
Homem recebe vacina de mpox em Paris 27/7/2022 Alain Jocard/Pool via REUTERS
Foto: Reuters

Na sexta-feira, o órgão de saúde europeu elevou sua avaliação de nível de risco para mpox de "baixo" para "moderado" para casos esporádicos que estão aparecendo no bloco, e pediu aos países que mantivessem altos níveis de conscientização entre os viajantes que visitam as áreas afetadas.

"Devido aos laços estreitos entre a Europa e a África, devemos estar preparados para mais casos importados do clado I", disse sua diretora Pamela Rendi Wagner.

O Paquistão também confirmou na sexta-feira um caso do vírus mpox em um paciente que havia retornado de um país do Golfo, embora não estivesse claro se era da nova variante ou do clado que vem se espalhando globalmente desde 2022.

A autoridade da OMS Margaret Harris disse em uma ligação com a mídia na sexta-feira que prevê que mais casos fora da África surjam em breve, também como resultado de um maior monitoramento.

No entanto, a OMS desaconselhou quaisquer restrições de viagem para impedir a propagação do vírus.

A China disse na sexta-feira que planeja monitorar as pessoas e os produtos que entram no país em busca de mpox nos próximos seis meses.

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