Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Otosclerose: entenda a doença que acomete a apresentadora Adriane Galisteu

A condição afeta o ouvido médio e pode causar a perda progressiva da audição; saiba mais

30 set 2024 - 16h52
Compartilhar
Exibir comentários

Nas últimas semanas, a otosclerose foi pauta recorrente após a apresentadora Adriane Galisteu anunciar que vive com essa condição.

A otosclerose afeta o ouvido médio e pode causar perda de audição progressiva / Foto: Shutterstock
A otosclerose afeta o ouvido médio e pode causar perda de audição progressiva / Foto: Shutterstock
Foto: Saúde em Dia

A doença afeta o ouvido médio, causando anormalidade nos ossos. O estribo é o ossículo que mais sofre com os efeitos da enfermidade, e é o responsável por transmitir o som para o ouvido interno.

Essa doença causa uma calcificação anormal dos ossículos, culminando em uma perda de audição progressiva. Dessa forma, a otosclerose é uma das principais responsáveis pela surdez condutiva.

Quais são os sintomas?

Os primeiros sintomas costumam aparecer entre 20 e 40 anos e podem indicar pontos de atenção. Nesses casos, é fundamental buscar ajuda médica para um diagnóstico correto. Confira abaixo os principais sintomas da doença.

  • Perda auditiva progressiva: pode afetar os dois ouvidos, iniciando de modo leve com pioras no decorrer do tempo. A perda da audição pode ser mais evidente pela dificuldade em captar sons mais graves.
  • Vertigem: apesar de menos usual, a sensação de tontura ou desequilíbrio pode indicar o desenvolvimento da condição. 
  • Zumbido: sons como zumbidos ou chiados nos ouvidos podem estar presentes

Segundo a audiologista e especialista em audição da AudioFida, Ariane Gonçalves, em casos mais graves a perda auditiva pode evoluir para surdez total se não houver tratamento correto.  

Fatores que contribuem para a doença

Apesar da causa da otosclerose não ser definida, alguns fatores podem influenciar e contribuir para seu desenvolvimento. É o caso da genética, já que se acredita que a doença tenha um forte componente hereditário, pois 50% dos casos há um histórico familiar.

Há também uma maior incidência em mulheres, de modo que pode ocorrer um agravamento durante períodos de alteração hormonais, como no caso da gravidez. Além disso, segundo a especialista, pesquisas sugerem que infecções virais podem desencadear ou acelerar a otosclerose em indivíduos predispostos. 

Qual o tratamento para a otosclerose?

Os tratamentos podem variar de acordo com a gravidade da doença. Por isso, é importante consultar regularmente um otorrinolaringologista. Isso porque monitorar a progressão da doença e ajustar os tratamentos conforme necessário se faz essencial para uma boa qualidade de vida.

Saiba quais são as principais práticas abaixo.

  • Aparelhos auditivos: Em estágios mais leves, os aparelhos auditivos podem auxiliar na melhora da audição.
  • Medicamentos: Algumas medicações podem retardar a progressão da calcificação óssea.
  • Cirurgia (estapedectomia ou estapedotomia): Nos casos em que há perda severa da audição, é possível realizar uma cirurgia para substituir o estribo rígido por uma prótese.
  • Implantes cocleares: Em casos avançados de otosclerose, recomenda-se colocar implantes cocleares. 

A indicação para quem convive com a otosclerose é a adesão de uma dieta balanceada e atenção a fatores que possam desencadear problemas auditivos, como infecções. Ademais, por meio do diagnóstico precoce e de um tratamento adequado, é possível controlar os efeitos da doença.

Saúde em Dia
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade