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Paulistanos podem fazer testes de Aids em faculdades

Hoje, o mutirão também ocorre no Pátio do Colégio, no centro, entre 9h e 17h.

1 dez 2016 - 12h30
(atualizado às 12h31)
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Imagem da fita vermelha que forma a letra A: símbolo universal da luta contra a Aids
Imagem da fita vermelha que forma a letra A: símbolo universal da luta contra a Aids
Foto: iStock

Ações de prevenção da Aids serão realizadas a partir de hoje (1º), dia mundial de luta contra a doença, em vários pontos da capital paulista. Além de distribuir preservativos, profissionais da saúde vão aplicar o teste grátis de detecção do vírus, que fica pronto em 30 minutos.

Hoje, o mutirão ocorre no Pátio do Colégio, no centro, entre 9h e 17h. Foram disponibilizados 700 testes, que podem ser feitos por meio da coleta de saliva. No campus Vergueiro da Universidade Nove de Julho (Uninove), os estudantes também terão 200 testes à disposição entre 18 e 21h.

Amanhã (2), as equipes trabalham na Universidade Anhembi Morumbi, na unidade Mooca. Na segunda-feira (5), os testes serão feitos nas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), campus Santo Amaro.

Jovens

O foco da campanha este ano são os jovens, com idade entre 18 e 25 anos, que estão entre o maior grupo de risco da Aids. "Os nossos jovens não participaram da primeira década da Aids e talvez pensem que essa doença é de fácil resolução, e não é. Há uma epidemia, indiscutível dentro da epidemia, de jovens e homens que fazem sexo com homens", disse o secretário estadual de Saúde, David Ewerson Uip.

Um dos pacientes que fez o teste hoje, homem de 35 anos, que preferiu não se identificar, disse que sempre faz o teste. "É bom que seja aqui no centro. Acabei de sair do serviço, passei em frente ao Pátio do Colégio, e vi a campanha. Resolvi fazer o teste", disse.

"É uma ação muito importante, para mostrar para a população que vale a pena vir, fazer o teste, quanto antes souber e tiver acesso aos medicamentos, melhor. Não só do ponto de vista pessoal, mas também em termos de transmissão. Quanto menos vírus circulando, menos pessoas contaminadas", disse Uip.

Meta

De acordo com o secretário, a meta estadual é acabar com a transmissão do vírus de mãe para filho. Além disso, outras doenças sexuais, como a epidemia de sífilis e a volta da gonorreia também preocupam. "É um momento de reflexão, de acolhimento, de prevenção e de trazer essas pessoas para o sistema público de saúde de São Paulo para que elas possam ser acolhidas e bem atendidas", disse o secretário.

Entre janeiro de 2013 e agosto deste ano, 14 mil pacientes passaram a ser acompanhados pelo programa de tratamento de Aids. Foram realizados 2,8 milhões de testes. Segundo a secretaria municipal de Saúde, 62 mil pessoas vivem com HIV na cidade.

Agência Brasil Agência Brasil
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