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Pesquisadores criam "super espaguete" com mais propriedades saudáveis

28 jul 2015 - 14h11
(atualizado às 14h21)
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Pesquisadores da Universidade de Granada, em parceria com duas universidade italianas, desenvolveram um "super espaguete" com mais fibra e proteínas que a pasta normal, o que aumenta, segundo sustentam, suas propriedades saudáveis.

A Universidade de Granada (sul da Espanha) detalhou em comunicado que este "super espaguete" de pasta enriquecida ajuda a reduzir o risco de doenças cardiovasculares por ser elaborado com farinhas funcionais.

O trabalho dos cientistas da Universidade de Granada e do Centro Tecnológico de Pesquisa e Desenvolvimento do Alimento Funcional (CIDAF) foi publicado de forma parcial na revista "Food Research International".

A pesquisa trata de demonstrar como novas tecnologias limpas permitem obter farinhas funcionais utilizando o grão de cereal inteiro, evitando a formação de subprodutos de resíduo no processo de moenda.

A pesquisadora principal, Ana María Gómez Caravaca, detalhou que o processo de classificação utilizado para obter esta farinha permite dividir o produto da moenda em diferentes frações sem alterar suas propriedades.

"Estas frações possuem diferentes características químicas e serão utilizadas em função do produto final que se quiser obter", apontou Gómez.

O trabalho permite classificar uma farinha integral de cevada para obter duas frações, uma enriquecida em compostos antioxidantes e fibra solúvel e outra com mais proteínas.

"Ao comparar o produto final obtido com os produtos já presentes no mercado, observamos que nosso espaguete era particularmente rico em beta-glucanos", explicou a autora principal da pesquisa, que destacou que o novo espaguete "pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares".

Os resultados alcançados até o momento permitiram a duas empresas italianas desenvolver uma nova linha de pasta utilizando as frações grossas de cevada obtidas mediante classificação.

Com estes novos produtos e com um só prato de pasta, pode-se consumir 70% da dose de beta-glucanos aconselhada pela Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos.

EFE   
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