Preta Gil fará tratamento experimental contra o câncer nos EUA
Tratamento, que ainda está em estudo, foi aconselhado pelos médicos da cantora
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A cantora Preta Gil, de 50 anos, teve alta hospitalar nos últimos dias após ficar 55 dias internada. Em sua casa em São Paulo, ela conta os dias para viajar para Nova York, nos Estados Unidos, onde se submeterá a um tratamento experimental contra o câncer.
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A última cirurgia de Preta Gil, realizada para a retirada de parte de seu aparelho digestivo e de seu sistema linfático, levou 21 horas. Apesar do sucesso do procedimento, os próprios médicos recomendaram que ela continue se tratando, mas no exterior.
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“Eles são muito otimistas de que eu vou ficar bem para a próxima etapa: vou para os Estados Unidos fazer um tratamento lá. Então, em abril, parto para Nova York para fazer um tratamento com medicamentos novos. Medicamentos que estão em fase final de estudo”, disse a cantora em entrevista ao Fantástico no domingo, 16.
Enquanto não viaja para os Estados Unidos, a cantora se recupera e continua o tratamento em casa, como já fez anteriormente. Para ela, tem sido um momento difícil. “Eu acabei de ter alta do hospital, quase dois meses de internação. Estou fragilizada, ainda com o corpo muito debilitado. Com dreno, sondas, ainda invadida”, comentou.
Em casa, Preta Gil é assistida por amigos, familiares e também por uma equipe médica multidisciplinar, que conta com enfermeiros, técnicos, fisioterapeutas e mais. "Eu tenho mil privilégios, eu sei que tenho, isso faz toda a diferença. Então, eu não reclamo, não tenho como reclamar: 'ah, mas você não sofre?'. Sofro, sofro muito".
Preta Gil: relembre a luta da cantora
Em 2023, a cantora recebeu o diagnóstico de um tumor na região retal. Na época, foi operada e chegou a se considerar em remissão. Entretanto, após alguns meses, Preta Gil anunciou que o câncer havia retornado com seis novos focos: quatro em uma membrana que cobre o aparelho digestivo, o peritônio, e dois no sistema linfático.
Os tumores foram removidos, mas o corpo ficou fragilizado. Para ter qualidade, ela reimplantou parte do ureter direito, que liga o rim à bexiga, e reconstruiu parte do órgão.
“Foi um período duro, muito duro, mas muito bonito. A nossa família se fortaleceu, se juntou ainda mais. O meu pai passou o Ano Novo comigo. Dormiu na caminha do hospital. Ele e a Flora, os dois apertadinhos”, disse ela, ainda em fala ao dominical.
Durante a internação, segundo contou, os médicos afrouxaram as rédeas um pouco. “Eu comi acarajé [no hospital]. Pedi acarajé no delivery. Não chegou igual, mas matei um pouquinho da minha vontade. Os médicos falavam que, se eu quisesse comer alguma coisa, para comer ali. Aqui a gente testa: se você ficar bem, se não, vai. Hoje a dieta é livre, e posso comer tudo. Tudo que eu quiser. O importante é eu comer”.
Por enquanto, a artista não precisa se submeter à quimioterapia. As orientações são: ter uma plena recuperação e fazer uso de remédios paliativos para dor e vitamínicos.
