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Preta Gil perdeu a consciência e precisou ser reanimada: "Segunda chance de viver"

Cateter da quimioterapia provocou infecção generalizada na artista; saiba quais grupos são mais vulneráveis à doença

6 jun 2023 - 14h01
(atualizado às 16h14)
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Preta Gil em post para lembrar o Dia de Prevenção ao Câncer de Intestino
Preta Gil em post para lembrar o Dia de Prevenção ao Câncer de Intestino
Foto: Reprodução/ Instagram @pretagil

Preta Gil decidiu enfrentar seu câncer no intestino com a transparência e abertura que sempre guiou sua carreira. Assim, ela dividiu com o público cada fase do tratamento e suas intempéries, como o quadro de sepse que sofreu em abril.

Conhecida como a principal causa de morte nas UTIs, a sepse ou septicemia é um conjunto de manifestações graves que ocorrem em todo o corpo a partir de uma infecção. Isso quer dizer que a infecção pode até estar localizada, mas a inflamação provocada por ela alcança todo o organismo, o que põe em risco o funcionamento de vários órgãos.

No caso de Preta Gil, a infecção foi controlada. Mas a artista precisou interromper a quimioterapia que fazia à época para cuidar disso.

"Eu realmente fiquei muito mal", destacou. Mais detalhes vieram à tona na segunda-feira (5), com a entrevista concedida à revista Marie Claire: 

  • Preta perdeu a consciência por quatro horas;
  • precisou ser reanimada;
  • passou 20 dias na UTI.

"Passei por uma septicemia que eu fui entender a gravidade só depois, quando fui voltando. Os médicos disseram: 'a gente te reanimou, a gente te trouxe de volta'. Eu falei: 'Deus me deu uma segunda chance de viver'", relembrou a cantora durante participação no "Mais Você". 

Mas a cantora, felizmente, se recuperou. Retomou o tratamento, depois passou a fazer quimioterapia oral e radioterapia, cujas sessões terminam nesta terça-feira (6), como a artista contou em entrevista a Ana Maria Braga, no "Mais Você". O próximo passo, já adiantado por ela, é uma cirurgia para remoção do tumor.

Os mais vulneráveis

Como paciente oncológica, Preta está entre os grupos mais vulneráveis à sepse. Segundo o Ministério da Saúde, além de pessoas em quimioterapia ou sob uso de medicamentos que afetam as defesas do organismos, há um risco maior para bebês prematuros, idosos com mais de 65 anos e pessoas com Aids.

Qual o tratamento para sepse?

Causa da morte de 11 milhões de pessoas por ano no mundo, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a sepse é tratada com antibióticos. A equipe de saúde também deve agir rapidamente para colher culturas de sangue e identificar o agente causador da doença. Essa brevidade no atendimento é essencial para que o paciente se recupere bem.

Fonte: Redação Terra Você
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