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Prevenção combinada é estratégia essencial para evitar a infecção pelo HIV, sífilis e outras ISTs

Criada pelo Ministério da Saúde, medida pode ser adaptada à realidade de cada pessoa, valorizando o cuidado integral

3 abr 2025 - 15h36
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Foto: Reprodução/Ministério da Saúde

Você já ouviu falar na prevenção combinada? Criada pelo Ministério da Saúde para auxiliar na prevenção do HIV, sífilis e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), essa estratégia é pensada a partir das necessidades e contextos de cada pessoa, criando múltiplas possibilidades a partir da saúde integral do indivíduo.

A prevenção combinada possibilita múltiplas alternativas para a prevenção do HIV, sífilis e outras ISTs. O uso de preservativo continua sendo importante tanto na prevenção dessas infecções como de uma gravidez não planejada. Existem dois tipos de camisinhas disponibilizadas pelo SUS: a externa e a interna. A interna tem duas apresentações; látex e a de borracha nitrílica, essa pode ser colocada algumas horas antes da relação sexual. Aliado a esse uso, o gel lubrificante evita que o preservativo se rompa, além de proteger a pele contra lesões. 

Outra possibilidade na prevenção combinada é a vacinação, especialmente para hepatite B e para o HPV, reduzindo a circulação dos vírus e evitando doenças secundárias a esses diagnósticos. Também é importante incentivar a população a manter em dia os exames preventivos de câncer de colo de útero, causado por alguns tipos de exposição ao HPV. Ainda na parte de testagem, também é prevenção a testagem regular para HIV, sífilis, hepatites B e C e outras ISTs, que está disponível nos Serviços de Saúde do SUS.

O SUS possibilita que as pessoas vivendo com HIV ou aids (PVHA) tenham acesso gratuito ao tratamento antirretroviral e se tornem indetectáveis e com zero risco de transmissão sexual. 

Outra possibilidade da prevenção combinada é conter a transmissão vertical (quando a pessoa gestante vive com um vírus que pode ser transmitido na gestação, parto ou amamentação) do HIV, sífilis, hepatite B e HTLV, por meio do diagnóstico precoce, tratamento e medidas como o fornecimento de fórmula láctea.

Em resumo, há inúmeras possibilidades de combinar a prevenção, a mais eficaz é a que melhor combina com o estilo de vida e momento de cada pessoa.

PrEP para HIV e PEP como importantes insumos na estratégia da prevenção combinada

Parte essencial da prevenção combinada, as profilaxias pré-exposição ao HIV (PrEP) e profilaxia pós-exposição (PEP) mudaram radicalmente o cenário da prevenção nos últimos anos no Brasil e no mundo. 

A PrEP é um medicamento oferecido de graça pelo SUS e que pode ser encontrado nos serviços de saúde. Muito eficaz na proteção contra o HIV, quando tomado corretamente, é uma combinação de dois medicamentos antirretrovirais: Tenofovir e Emtricitabina, com poucos efeitos colaterais e uso seguro para diferentes segmentos populacionais. De acordo com a Prefeitura de São Paulo, as infecções pelo vírus do HIV caíram 54% na cidade entre 2016 e 2023, sendo que o índice de novos cadastros para receber a PrEP teve aumento de 865% entre 2018 e 2023.

O uso da PrEP é indicado para pessoas, a partir de 15 anos, com risco acrescido para o HIV, como indivíduos que têm dificuldade de usar camisinha, que usam repetidas vezes o esquema de PEP (profilaxia pós-exposição), histórico com vários episódios de outras ISTs e contexto de uso de drogas. Se você considera que pode se beneficiar dessa estratégia, fale com um profissional de saúde, que irá fazer o encaminhamento para o teste anti-HIV e outros exames. No SUS, a PrEP integra o cuidado contínuo, ou seja, você precisará manter o acompanhamento com exames a cada três meses, além de ser aconselhado sobre atualização de vacinas e outras práticas benéficas para a saúde integral do indivíduo. Tudo isso pode ser acessado gratuitamente em todos os estados do Brasil.

Caso a pessoa tenha passado por alguma exposição de risco, o esquema de prevenção recomendado é a PEP, profilaxia que evita o contágio do HIV, hepatites virais, sífilis e outras ISTs. Outros contextos recomendados para o uso desse esquema são casos de violência sexual e acidente ocupacional com instrumentos perfurantes. Na PEP, o uso de antirretrovirais deve ser iniciado no máximo até 72 horas após a exposição, e deve continuar sem interrupção por 28 dias. Após esse período, é necessário repetir os exames necessários no Serviço de Saúde..

Proteja-se durante o ano todo e aproveite cada momento. Acesse o site do Ministério da Saúde  e confira os detalhes sobre todas as formas de prevenção combinada.

Fonte: Ministério da Saúde
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