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Psicóloga mostra como não deixar o celular roubar seu tempo

Confira opções para ter mais disposição.

21 abr 2022 - 01h00
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Foto: Adobe Stock

Hoje o celular está presente em quase todos os momentos do nosso dia, desde quando acordamos até a hora em que vamos dormir. Às vezes, ele é um grande aliado nos trazendo informações que enriquecem a nossa vida tanto no pessoal quanto no profissional, porém, em alguns momentos, ele nos rouba algo muito importante e que não nos damos conta, que é o tempo e a saúde.

Segundo Flávia Barbato, psicóloga comportamental que atende pela Telavita, o tempo é algo difícil de se precificar e repor, pois o que passou não pode ser mais vivido. “Vivemos em uma realidade em que as pessoas se concentram tanto em não perder o que acontece no mundo, que elas criam uma dependência da tela que acaba sendo prejudicial à saúde. Aconselhamos sempre a importância de dosar o tempo de consumo de informações com outras atividades, como exercícios, para evitar a dependência do aparelho”, reforça a especialista.

Para vivermos melhor nosso presente e termos uma boa qualidade de vida, é necessário equilibrar melhor nossa relação com o celular e criar o hábito de realizar atividades sem sua presença, para evitar distrações e ansiedades.

Para isso, a profissional recomenda seis dicas que vão ajudar a trocar a tela por atividades mais saudáveis:

Desmame do seu celular: para quem é viciado, comece a realizar caminhadas curtas ou qualquer atividade que não leve muito tempo, mas sem levar consigo seu celular. Este pode ser um começo para os mais dependentes do seu smartphone.

Estabeleça horários: seja para realizar alguma leitura, alongamento ou meditação, estipule um período em que irá realizar essas atividades sem o celular. Isso pode fazer você se concentrar melhor em você mesmo e em seus pensamentos, purificando um pouco sua mente em relação ao ambiente virtual.

Faça atividades em grupo: procure por esportes ou práticas em que ocorra interação entre mais indivíduos. Essas atividades favorecem as habilidades naturais de comunicação e interação social, que são importantes para quem não gosta de atividades físicas solitárias, além de afastar a pessoa temporariamente do seu smartphone.

Técnica “só vai”: muitas vezes condicionamos nossa decisão de fazer atividade física ao tempo, amigos, roupa, sono, séries e etc, quando o que precisamos é apenas começar. Dessa forma, a vontade e disposição aparecem no caminho. Então “só vai”, que o gosto pela atividade vai se desenvolvendo com a prática.

Não faça do celular um inimigo: aprenda a usar ele como um amigo de treino. Consuma com moderação conteúdos ligados a atividades físicas e dança, por exemplo. Hoje temos aplicativos que auxiliam em diversas atividades físicas, mas lembre-se: hora de treino é hora treino, nada de redes sociais e distrações.

Foco no seu tempo: lembre-se de gastar seu tempo com você. Seu celular e o que você consome nele, não deve ser o fator principal da sua vida. Em sua vida, você precisa de momentos de equilíbrio, principalmente para manter a saúde em dia, sem que a tecnologia vire o vilão deste momento.

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