Quais são os países que mais doam órgãos no mundo?
Brasil está em segundo na lista quando se trata de números absolutos; EUA é líder
O assunto “transplante de órgãos" voltou ao debate público depois que o apresentador Faustão teve que entrar na lista para receber um novo coração, após o agravamento de seu episódio de insuficiência cardíaca.
Pouco se fala sobre, mas o Brasil é referência no assunto. Somos o segundo maior transplantador do mundo em números absolutos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
• Brasil é segundo da lista de doares de órgão: De acordo com dados do Ministério da Saúde, de janeiro a novembro de 2021 foram realizados mais de 12 mil transplantes de órgãos pelo SUS, o que coloca o país no topo dos países com programas públicos de transplante, já que a rede pública daqui oferece ao paciente toda a assistência desde os exames preparatórios até os medicamentos pós-cirurgia.
• Quem é o líder do ranking de doadores de órgão: No panorama global, os EUA lideram a lista de países que mais transplantam órgãos tanto em números absolutos quanto em números percentuais por milhões de habitantes.
• Quantos transplantes são realizados por ano no mundo: Levando em consideração o último relatório do Banco de Dados Global sobre Doação de Orgão, em 2021 foram realizadas 144.302 operações em todo o mundo, 11% a mais do que no ano anterior, o que representa uma média de 16 transplantes por hora.
• Órgãos mais transplantados: Ainda segundo o documento, os rins foram os órgãos mais transplantados. O fígado ficou em segundo, seguido do coração, dos pulmões e dos pâncreas.
• Quais são os 5 países que mais doam órgão: Este relatório não traz números absolutos sobre as doações, mas sim o número por milhões de habitantes (pmp). Neste sentido, o Brasil figura em 25° lugar, EUA em primeiro, Espanha em segundo, Islândia em terceiro, seguidos por Portugal e Croácia.
• O caso Faustão: Faustão deverá esperar de 2 a 6 meses para conseguir o transplante, que é o prazo médio de espera para casos graves. Ele tem prioridade na fila porque o tratamento domiciliar não é mais suficiente. Em tratamento para insuficiência cardíaca desde 2020, ele está internado no Hospital Israelita Albert Einstein desde o dia 5 de agosto e foi incluído na fila do transplante, conforme boletim médico divulgado no domingo, 20.