Qual é a doença de Adriane Galisteu? Apresentadora viveu sintomas dificeis
Doença de Adriane Galisteu não possui cura e pode atrapalhar o trabalho da apresentadora; entenda
Recentemente, Adriane Galisteu contou que convive com uma doença autoimune rara chamada otosclerose. A patologia é degenerativa e hereditária, afetando os ossículos do ouvido médio e interno, o que causa a perda da audição aos poucos. "Notei mudanças sutis na minha audição e, por sorte, decidi investigar. Foi assim que descobri a otosclerose. É algo que precisa ser falado, porque muita gente pode estar passando por isso sem saber", contou a apresentadora. Mas o que é essa doença?
O que é otosclerose?
Para entender melhor o diagnóstico, conversamos com a geneticista Fernanda Ayala. Segundo ela, a doença costuma afetar mais mulheres jovens e fatores genéticos e hormonais desempenham um papel importante no desencadeamento da patologia.
"Os sintomas incluem dificuldade para ouvir sons baixos, zumbido e, em alguns casos, sensação de pressão no ouvido. Apesar de ser uma doença progressiva, o diagnóstico precoce pode frear sua evolução e oferecer mais qualidade de vida ao paciente", explicou a doutora.
Identificação e tratamento
Para descobrir a doença, é preciso fazer exames como audiometria e tomografia, além de, claro, a análise de um médico especialista. Quanto ao tratamento, é indicado aparelhos auditivos, medicamentos ou até cirurgia, dependendo da gravidade do caso.
Segundo Ayala, a fala de Galisteu foi de extrema importância para a conscientização da doença: "Falar abertamente sobre essas questões é fundamental para ampliar o acesso ao diagnóstico e melhorar a qualidade de vida de quem convive com a otosclerose".
ADRIANE GALISTEU E SENNA: UMA HISTÓRIA DE AMOR
Alguns meses após a morte de Ayrton Senna, Adriane Galisteu escreveu um livro "O Caminho das Borboletas" ( 1994). Ela conta a sua versão dos 405 dias que viveu ao lado do piloto. A apresentadora compartilhou como foi pedida em casamento e qual a vida que planejava ter ao lado de Senna.
No seu relato escrito, Galisteu explicou que o lugar favorito de seu parceiro era a cidade de Angra dos Reis. Segundo ela, ficar na cidade deixava o piloto mais tranquilo: "Angra tinha um poder curativo sobre ele. Angra grau zero de adrenalina".