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Retinopatia diabética: o que é e como tratar doença

Diagnóstico precoce é fundamental para prevenir complicações graves

18 nov 2024 - 15h38
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O mês de novembro se dedica à conscientização sobre o diabetes e suas complicações. É o caso da retinopatia diabética, uma doença ocular que resulta de lesões nas pequenas artérias que irrigam a retina. Essa condição danifica o tecido que se localiza no fundo do olho e capta as imagens interpretadas pelo cérebro. 

O exame de fundo de olho e o acompanhamento médico são importantes para identificar e tratar a retinopatia / Foto: Shutterstock
O exame de fundo de olho e o acompanhamento médico são importantes para identificar e tratar a retinopatia / Foto: Shutterstock
Foto: Saúde em Dia

Dados expostos pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), a retinopatia é a principal causa de perda de visão entre pessoas de 20 a 64 anos de idade. Ainda, de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), mais de 10 milhões de brasileiros convivem com problemas que se associam à doença.

O oftalmologista Antônio Sardinha, esclarece que a retinopatia diabética é uma complicação séria que pode ocorrer em qualquer estágio e tipo de diabetes. 

"A cegueira está associada à fase avançada da retinopatia diabética, caracterizada pela retinopatia proliferativa e suas manifestações, como neovascularização na retina ou no disco óptico, hemorragia pré-retiniana ou vítrea e proliferação fibrovascular, que pode resultar em descolamento de retina", explica o especialista do Hospital de Olhos de Cuiabá (HOC).

Sintomas

Os sintomas iniciais podem variar.  Visão borrada, distorcida, presença de manchas flutuantes e áreas escuras na visão estão entre os mais recorrentes. "O problema pode evoluir silenciosamente, causando hemorragias em áreas da retina menos importantes e progredir para glaucoma, hemorragias maiores e descolamento de retina, o que pode levar à perda de visão", ressalta o oftalmologista. 

Diagnóstico

O exame de fundo de olho é fundamental para o diagnóstico da retinopatia diabética. "Pacientes com diabetes tipo 1 devem realizar o exame anualmente após cinco anos do diagnóstico, enquanto os com diabetes tipo 2 devem ser examinados no momento do diagnóstico e anualmente depois disso. Gestantes com diabetes devem ser avaliadas precocemente, enquanto mulheres com diabetes gestacional apresentam baixo risco para retinopatia diabética", explica o profissional.

Tratamento da retinopatia diabética

O tratamento deve incluir alguns cuidados específicos e mudanças de hábitos. Confira os principais abaixo.

  • Controle rigoroso do diabetes
  • Ajustes nos hábitos alimentares e no 
  • Mudanças no estilo de vida, além de 
  • Tratamento imediato do edema macular diabético

O especialista conclui ressaltando a importância do acompanhamento médico regular para determinar a gravidade da retinopatia e orientar o tratamento adequado.

Saúde em Dia
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