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Rubéola: Exame descarta surto da doença em crianças de Goiânia; saiba sintomas e como se prevenir

Além das crianças, os adolescentes e os adultos devem manter o esquema vacinal atualizado, conforme a quantidade de doses para cada faixa etária

9 fev 2023 - 12h04
(atualizado às 13h56)
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A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, em Goiás, descartou os quatro casos de rubéola na cidade que estavam sob investigação desde terça-feira, 7. A secretaria disse nesta quinta-feira, 9, que recebeu os resultados dos exames das quatro crianças. O diagnóstico também foi negativo para sarampo e dengue. No entanto, a secretaria continuará acompanhando as crianças, embora já estejam liberadas para retornar para a escola.

Entre os suspeitos estavam duas crianças (gêmeas) abaixo de 12 meses (não vacinadas por causa da pouca idade), uma criança de 8 meses (não vacinada pela mesma razão) e uma criança de 2 anos e 6 meses vacinada. Os estudantes de um Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) apresentaram sintomas característicos da doença e foram isolados.

A rubéola, assim como o sarampo e a dengue, é uma doença exantemática, que faz parte do grupo de enfermidades que causam manchas na pele, principalmente em crianças.

Antes mesmo dos resultados, a secretaria afirmou ainda que a vigilância em saúde da SMS realizou o bloqueio vacinal contra rubéola na unidade de ensino e junto aos familiares dos estudantes. "As crianças foram isoladas. Também foi feito o bloqueio para combate ao mosquito da dengue", disse, em nota.

Conforme a secretaria, 83% das crianças receberam a vacina tríplice viral em Goiânia. Em 2021 e no ano passado, não foi confirmado caso no município.

"A vacinação de rotina e as campanhas de multivacinação com doses extras aplicadas indiscriminadamente até para quem já recebeu duas doses ou não fizeram com que a gente dificilmente encontre um adulto menor de 50 anos suscetível ao sarampo e à rubéola. Mas, claro, quando falamos que tem um caso de rubéola na Bolívia, por exemplo, como aconteceu no ano passado, isso acende um alerta, pois quando há um caso, já tem a circulação do vírus", afirma Renato Kfouri, pediatra, infectologista e presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

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  • Estadão
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