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Saiba o que é o linfoma

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O linfoma é uma forma de câncer que tem origem nos gânglios linfáticos, que atuam na imunidade do organismo combatendo infecções (vírus, fungos e bactérias) e o próprio câncer (células tumorais). Os linfomas geralmente atacam os tecidos do estômago ou intestino, por exemplo, ou até mesmo a medula óssea e o sangue. "O linfoma é um tipo de câncer diferente do conceito que as pessoas têm de uma doença incurável", afirma Carlos Sérgio Chiattone, professor de hematologia e oncologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. "Existem mais de 40 tipos de linfomas, mas uma parte expressiva é curável", diz o médico.

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Pessoas com deficiência de imunidade, em conseqüência de doenças genéticas hereditárias, uso de drogas imunossupressoras e infecção pelo HIV, têm maior risco de desenvolver a doença.

Tratamentos

Existem dois tipos de linfoma: o de Hodgkin e o não-Hodgkin. Para o linfoma de Hodgkin, o tratamento mais comum é a poliquimioterapia com ou sem radioterapia. Quando há o retorno da doença, são disponíveis alternativas, dependendo da forma do tratamento inicial empregado. As opções mais utilizadas são o emprego de poliquimioterapia e do transplante de medula.

Já nos casos não-Hodgkin, a maioria dos linfomas é tratada com quimioterapia, radioterapia ou ambos. A imunoterapia pode ser incorporada ao tratamento, incluindo anticorpos monoclonais e citoquinas, isoladamente ou associados à quimioterapia.

A quimioterapia consiste na combinação de duas ou mais drogas, de acordo com o tipo de linfoma não-Hodgkin. A radioterapia é usada, em geral, para reduzir a carga tumoral em locais específicos, aliviar sintomas ou também para consolidar o tratamento quimioterápico, diminuindo as chances de recaída.

Para linfomas com maior risco de invasão do sistema nervoso (cérebro e medula espinhal), faz-se terapia preventiva, consistindo de injeção de drogas quimioterápicas diretamente no líquido cérebro-espinhal, e/ou radioterapia que envolva cérebro e medula espinhal.

A vida continua
Segundo Chiattone, o tratamento é realizado com quimioterapia aliada à imunoterapia, que é a aplicação dos chamados anticorpos monoclonais - produzidos em laboratório. "Esses anticorpos dirigem sua ação no combate à doença e o resultado é muito positivo", comenta o especialista.

As duas substâncias são injetadas simultaneamente de forma intravenosa. "É um tratamento rigoroso, perfeitamente suportável e com poucos efeitos colaterais", fala o oncologista. A medicação é tomada de seis a oito vezes com intervalos de três semanas entre cada aplicação.

Portanto, os pacientes com linfoma podem continuar suas atividades normalmente sem a necessidade de um isolamento ou repouso absoluto. "Uma semana ou dez dias após a medicação, a defesa da pessoa costuma reduzir. Porém, o próprio tratamento reverte essa queda da imunidade o que contribui para o paciente levar uma vida normal."

Com informações do site do Instituto Nacional do Câncer (Inca)

Fonte: Redação Terra
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