PUBLICIDADE

Saiba qual era a doença rara do namorado de Sandra Bullock

Bryan Randall enfrentava a esclerose lateral amiotrófica, distúrbio raro e progressivo, há três anos

8 ago 2023 - 14h13
Compartilhar
Exibir comentários
Sandra Bullock e Bryan Randall
Sandra Bullock e Bryan Randall
Foto: Reprodução/ Instagram @sandra.bullock.official

O fotógrafo Bryan Randall, que há oito anos namorava a atriz Sandra Bullock, morreu no sábado (5). Ele não resistiu às complicações da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), doença rara que não tem cura.

"É com grande tristeza que compartilhamos que, em 5 de agosto, Bryan Randall morreu pacificamente após uma batalha de três anos contra a ELA. Bryan escolheu, desde cedo, manter sua jornada com a ELA privada e aqueles de nós que cuidamos dele, fizemos o possível para honrar seu pedido", disse a nota divulgada pela família.

Embora rara, a doença tem ganhado mais notoriedade nos últimos anos após casos conhecidos como o do físico britânico Stephen Hawking. Ele faleceu em 2018, vítima da ELA.

Essa esclerose afeta o sistema nervoso de forma degenerativa e progressiva, por consequência provocando no indivíduo paralisia motora irreversível. Segundo o Ministério da Saúde, pacientes com a doença costumam ter morte precoce por conta da perda de capacidades básicas, como falar, se movimentar, engolir e até respirar.

Causas desconhecidas

A ciência ainda não descobriu as causas da esclerose lateral amiotrófica, mas é sabido que cerca de 10% dos casos são provocados por um defeito genético, aponta o Ministério da Saúde. Por isso, recomenda-se que pessoas com parentes próximos que desenvolveram a doença façam acompanhamento médico.

Outras possíveis causas relacionadas à ELA são mutação genética, desequilíbrio químico no cérebro, doenças autoimunes e mau uso de proteínas.

Sinais da doença

Os sintomas costumam surgir a partir dos 50 anos, mas há casos em que pessoas ainda mais novas já são acometidas pela doença. Os sinais são perda gradual de força e coordenação muscular; dificuldade para subir escadas, andar, se levantar e fazer outras atividades rotineiras; cãibras e contrações musculares; gagueira e outros problemas de dicção; perda de peso; dificuldades para respirar e engolir, entre outras coisas.

Tratamento paliativo

A esclerose lateral amiotrófica não tem cura - pelo contrário, o distúrbio é progressivo e o óbito ocorre entre três e cinco anos após o diagnóstico. Mas há tratamentos para atenuar os sintomas. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece assistência e medicamentos gratuitos, de forma integral, aos pacientes acometidos com a doença.

Fonte: Redação Terra Você
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade