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São Paulo cria plano de monitoramento e resposta para coronavírus

Mobilização envolve hospitais de referência, como o Instituto de Infectologia Emílio Ribas e Hospital das Clínicas; profissionais vão receber orientações para identificar e notificar casos suspeitos

24 jan 2020 - 15h01
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SÃO PAULO - Um plano para o monitoramento e resposta para casos suspeitos de coronavírus no Estado de São Paulo foi anunciado nesta sexta-feira, 24, pela Secretaria de Estado da Saúde. A mobilização vai englobar os principais hospitais de referência, como Instituto de Infectologia Emílio Ribas e Hospital das Clínicas, e profissionais estão sendo treinados para fazer a detecção e notificação de possíveis casos da doença, que já causou 25 mortes na China, mas ainda não teve casos registrados no Brasil.

"O Instituto Butantan foi integrado por sua expertise em inovação, pesquisa e desenvolvimento de imunizantes. Na área diagnóstica, o Instituto Adolfo Lutz dará todo suporte laboratorial para investigação de caso. O Grupo de Resgate (Grau) dará suporte no deslocamento e atendimento inicial e, além disso, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas e o Hospital das Clínicas, unidades de alta complexidade, serão as referências na área assistencial", informa a pasta.

O Plano de Risco e Resposta Rápida se baseia nas orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde para oferecer as informações aos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado.

Os profissionais estão sendo orientados a observar sintomas como febre, tosse e dificuldade para respirar associados ao histórico de viagem para áreas com circulação do vírus, como Wuhan, na China. Também devem adotar medidas como colocar máscara cirúrgica no paciente suspeito, que deve ser isolado, e fazer uso de equipamentos de proteção individual.

"Os casos suspeitos de infecção pelo coronavírus devem ser notificados pelo serviço de saúde que atender o paciente imediatamente, em até 24 horas", diz a secretaria.

Coronavírus

A maioria dos casos está na província de Hubei, onde fica a cidade de Wuhan, epicentro do surto. Os primeiros registros notificados, no final de dezembro, eram de trabalhadores e frequentadores de um mercado de peixes do município. A principal hipótese é de que a transmissão tenha começado por algum animal contaminado. Um estudo chinês sugere que a contaminação começou com cobras.

Estadão
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