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São Paulo terá vacinação drive thru para idosos em frente ao Pacaembu e mais quatro pontos

Esquema estará disponível a partir da próxima segunda-feira, 8, para pessoas com 90 anos ou mais, e no próximo dia 15 para quem estiver acima dos 85

3 fev 2021 - 18h16
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O governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira, 3, que a vacinação de idosos acima dos 90 anos na capital contará com cinco postos em esquema de drive-thru. O funcionamento começa já na próxima segunda-feira, 8, data em que a vacina contra o coronavírus também estará disponível para essa população nas 468 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e outros quatro centros em escolas do município.

A vacinação "drive-thru" estará disponível de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Os postos ficam na praça Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu, na região central; no Estádio Neo Química Arena (Corinthians), na zona leste; no portão EHN do Autódromo de Interlagos, na zona sul; no pavilhão de exposições do Anhembi, pela entrada na rua Olavo Fontoura, portão 38, na zona norte; e na Igreja Boas Novas, na rua Marechal Malet, número 611, em Vila Prudente, na região leste.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, esta 1ª fase da vacinação vai imunizar 32.837 residentes da capital que estão acima dos 90 anos. A próxima etapa, que contempla pessoas de 85 anos ou mais, começará no próximo dia 15, nos mesmos pontos acima. Aqueles que estiverem acamados receberão a vacina nas próprias residências, por meio do Programa Saúde da Família (PSF). Para todos, é preciso se cadastrar previamente no site Vacina Já ().

Aplicação da 2ª dose começa a partir do dia 14

Para quem já recebeu a primeira dose de vacinação, a segunda aplicação em São Paulo está marcada para começar a partir do próximo dia 14. De acordo com Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan, o Estado ainda aguarda a aquisição de novas vacinas pelo governo federal para aumentar gradativamente o escopo de idosos vacinados.

Ele afirmou que, com base na população de profissionais da saúde, quilombolas, indígenas e idosos acima dos 60 anos, seriam necessárias 70 milhões de vacinas. "É possível que aconteça até o meio do ano, mas é preciso um grande esforço para cobrir essa população", disse.

A primeira remessa de insumos para a produção de 8,6 milhões de doses da Coronavac chega nesta noite em São Paulo e começará a ser distribuída ao governo federal a partir do próximo dia 23. A estimativa é que o Butantan consiga produzir diariamente 600 mil doses. Covas ainda não descartou que, caso seja necessário, o Estado passe a utilizar outras vacinas em seu plano de imunizações.

De acordo com o governador, já foram distribuídos 17,3 milhões de doses da Coronavac ao País, o equivalente a 90% das vacinas oferecidas pelo Ministério da Saúde até o momento. Na coletiva, Doria voltou a cobrar mais comprometimento do governo federal e do ministro Eduardo Pazuello na ajuda aos Estados e afirmou que tenta, desde o último dia 26, aporte para a compra de 15 milhões de seringas e agulhas a serem incorporadas no plano estadual de imunização.

"Precisamos que todos os Estados sejam olhados com dignidade", pediu o secretário da Saúde do Estado Jean Gorinchteyn. "Esperamos que o governo federal não vire as costas para os brasileiros de São Paulo."

Doria disse ainda estar em contato com outros governadores e que nenhum deles tem recebido apoio federal tanto na compra de insumos como na abertura de novos leitos para pacientes do coronavírus. "O Estado continua financiando os leitos, quando isso era prerrogativa do Ministério da Saúde. E isso pode não acontecer em outros Estados que não tenham essa flexibilidade de recursos", afirmou.

Estadão
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