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15 coisas que o dentista faz e você nem imagina

Rosto, pescoço, língua e garganta também são itens avaliados em uma consulta odontológica

16 jul 2015 - 08h00
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Para manter o sorriso bonito e saudável é importante visitar o dentista pelo menos duas vezes por ano. Mas engana-se quem pensa que nessas consultas somente os dentes são analisados e que o profissional só serve para caçar cáries. Há muitas coisas que acontecem na cadeira do dentista que você nem imagina, mas a gente vai te contar em 15 itens.

1. Exame da gengiva

A gengiva, junto com os ossos, ajuda na sustentação dental e, caso esteja inflamada, é obrigação do profissional tomar providências para reverter o quadro. “Além do sangue, é possível detectar o problema ao perceber a gengiva avermelhada, inchada e sensível. Uma gengiva inflamada e sem cuidados pode acarretar perda dental”, diz o cirurgião-dentista, João Flávio Souza Lessa.

Foto: Ocskay Bence / Shutterstock

2. Análise dos tecidos internos da boca

Um problema bastante comum encontrado na mucosa bucal é a afta, lesão que merece uma atenção especial. “Alimentos ácidos e estresse podem desencadear o aparecimento delas. Porém, úlceras que não se resolvem em duas semanas devem ser examinadas por um profissional. As lesões de câncer bucal podem ter início como uma pequena úlcera indolor”, diz Sibele Sarti Penha, professora membro do Setor de Urgência Odontológica da Faculdade de Odontologia da USP (FOUSP).

Foto: CRM / Shutterstock

3. Check-up na língua

Não sei se você sabia, mas a língua é um órgão indicador de doenças. “Uma língua saudável deve ser rosa, com uma superfície lisa e homogênea. Qualquer alteração de cor, forma ou tamanho pode ser um indicativo de doença, desde anemia e falta de vitaminas até um câncer ou AIDS. E como temos um acesso mais facilitado a toda a boca, cabe a nós avaliarmos a língua também”, diz João Flávio. 

Foto: Valeriy Lebedev / Shutterstock

4. Teste de oclusão

O encaixe entre a mandíbula e a maxila devem ser analisados na consulta. “Problemas oclusais (de mordida) podem passar despercebido pelos pais, que costumam só olhar o alinhamento dental, mas um profissional especializado vai saber identificar esse tipo de problema logo na primeira consulta”, diz o especialista. 

Foto: kurhan / Shutterstock

5. Teste da saliva

Também é função do dentista analisar o volume, a viscosidade e a densidade da saliva. No entanto, segundo uma pesquisa da Universidade de Brasília, apenas 7% dos dentistas costuma fazer um exame para avaliá-la. “O baixo fluxo salivar pode causar mau hálito, facilitar o aparecimento de infecções gengivais e cáries, além de causar amidalites, faringites, esofagites e até úlcera”, diz João. 

Foto: ARENA Creative / Shutterstock

6. Garganta inflamada?

Até uma garganta inflamada pode causar problemas bucais. “Respiração bucal, ressecamento da mucosa e inflamação das amídalas são fatores que podem estar interligados. Mais do que alterar a respiração, as infecções da amígdala podem provocar problemas no desenvolvimento da arcada dentária e dos músculos faciais”, diz o especialista. 

Foto: Tom Kuest - Fotograf / Shutterstock

7. Exame do rosto

“Só de olhar para o rosto de uma pessoa dá para saber se há problemas de desenvolvimento da mandíbula, na musculatura do rosto ou algum tipo de má oclusão. Alguns desses problemas alteram tanto o formato da face que cirurgias podem ser indicadas”, diz o especialista. 

Foto: Subbotina Anna / Shutterstock

8. Como vai o seu pescoço?

É cada vez mais importante o papel do cirurgião-dentista na detecção precoce de doenças de cabeça e pescoço. Um pescoço inchado pode indicar inflamação nos gânglios linfáticos. “Essa inflamação pode ser causada por um resfriado, infecções na garganta ou até dentárias, por isso, às vezes, só de passar a mão do pescoço do paciente, sabemos que podemos encontrar um problema dental”, diz João. 

Foto: Piotr Marcinski / Shutterstock

9. Atenção aos ruídos

Outra função dos dentistas é examinar as articulações que ligam o crânio à mandíbula. “Para saber se há algum problema com elas temos que ficar atentos a ruídos quando o paciente abre e fecha a boca, mas também ao grau da sua abertura. Pessoas que sofrem de disfunção da articulação temporomandibular costumam se queixar de dores de ouvido, cabeça e dente”, diz João. 

Foto: Adam Gregor / Shutterstock

10. Verificação dos dentes moles

Depois de analisar todos os itens citados acima, o dentista começa a examinar os dentes. “Uma das primeiras coisas que costumo fazer é um check up geral na dentição em busca de algum elemento mole”, diz João.

Foto: Pressmaster / Shutterstock

11. E dos quebrados também

Se o dente foi quebrado naquele dia, é importante que a pessoa traga o fragmento em condições ideais para que o dentista possa colá-lo. “O ideal é colocar o fragmento imerso em soro fisiológico, leite ou, em último caso, água filtrada, e procurar um dentista. Se por acaso o dente sair por inteiro (com raiz e tudo), o tempo será determinante para que o problema seja resolvido”, diz Sibele. 

Foto: Sergii Chepulskyi / Shutterstock

12. Avaliação do aparelho dental

Se a pessoa usa aparelho ortodôntico, também caberá ao dentista observar se não há problema com o aparelho. “Mesmo que a ortodontia não seja a especialidade daquele profissional, ele com certeza verificará se as peças estão no lugar, se não há nenhuma lesão mais séria nos tecidos da boca e se a higienização está sendo feita corretamente”, diz João.

Foto: hightowernrw / Shutterstock

13. Limpeza dos dentes

Quase toda visita ao dentista inclui uma limpeza nos dentes. “Se não houver placa calcificada, a limpeza será simples e tranquila com raspagem da superfície dental, próxima à gengiva, para a retirada de restos de alimentos e outros resíduos. Essa limpeza serve para evitar o acúmulo de placa bacteriana e, assim, o surgimento de cáries e problemas gengivais”, diz o especialista.

Foto: patrisyu / Shutterstock

14. Polimento dos dentes

Após fazer a limpeza, o profissional também pode dar uma polida na superfície dos dentes para deixá-los com um aspecto mais branco e brilhante. 

Foto: Dmitry Kalinovsky / Shutterstock

15. Percepção do mau hálito

Embora seja o último item citado, a percepção do mau hálito se dará logo na primeira abertura de boca na cadeira do dentista. “Ao identificar o problema, o dentista poderá fazer uma avaliação mais criteriosa da higienização bucal, da presença de placa bacteriana, saburra lingual e, se for o caso, encaminhar o paciente a um especialista no assunto”, diz João.

Foto: Vladimir Gjorgiev / Shutterstock
Fonte: Agência Beta Este conteúdo é de propriedade intelectual do Terra e fica proibido o uso sem prévia autorização. Todos os direitos reservados.
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